11 a.C.

SÉCULOS: Século II a.C.Século I a.C.Século I
DÉCADAS: 60 a.C.50 a.C.40 a.C.30 a.C.20 a.C.
10 a.C.0 a.C.010 • 20 • 30
ANOS: 16 a.C. • 15 a.C. • 14 a.C. • 13 a.C. • 12 a.C.
11 a.C.10 a.C.9 a.C.8 a.C.7 a.C.6 a.C.

11 a.C. foi um ano comum do século I a.C. que durou 365 dias. De acordo com o Calendário Juliano, o ano teve início e terminou a um sábado. a sua letra dominical foi B.

Ano completo

Ano comum com início ao sábado

Eventos

Campanhas de Druso na Germânia
  • Quinto Élio Tuberão e Paulo (ou Públio) Fábio Máximo, cônsules romanos.[1][2]
  • Druso, enteado de Augusto, após as vitórias do ano anterior sobre os germanos,[3] é nomeado pretor urbano, mesmo já tendo o cargo de pretor.[1] No início da primavera, Druso continua a guerra, cruza o Reno e subjuga os usípetes; em seguida, ele atravessa o Rio Lippe (Lúpia) e invade o território dos sugambros e dos queruscos, até o Rio Weser (Visurgis).[4] Druso parou de avançar apenas por falta de provisões, pela chegada do inverno e por ter visto um enxame de abelhas em seu campo.[5] Por seus feitos, Druso celebrou um triunfo e foi aclamado por seus soldados como imperador.[6]
  • Tibério [Nota 1] sufoca uma rebelião na Dalmácia e outra na Panônia, lutando ao mesmo tempo contra ambos, movendo seus exércitos de um lado para outro.[7]
  • Vologeses, da tribo trácia dos bessos, e sacerdote da versão local de Dionísio, lidera uma revolta e mata Rascíporis, filho de Cótis; em seguida expulsa Remetalces, tio da vítima, e invade o Quersoneso.[8] Lúcio Pisão, governador da Panfília, foi enviado por Augusto para proteger a Macedônia; os Bessos recuaram, mas Pisão devastou suas terras [9] e conseguiu submetê-los, mas depois que eles se revoltaram de novo, ele os escravizou; por estes feitos, Lúcio Pisão celebrou um triunfo.[10]
  • Augusto celebra o casamento de sua filha Júlia com Tibério.[11][Nota 2]
  • Herodes, o Grande se encontra com Augusto, acusa os próprios filhos, Alexandre e Aristóbulo, de traição, mas, após um julgamento, os absolve. Antípatro, outro filho, finge que fica feliz com a reconciliação.[12]
  • Revolta na Tracônia, motivada por rumores de que Herodes havia morrido, é sufocada pelos capitães de Herodes. Quarenta dos líderes fogem para a Arábia Nabateia, e são acolhidos por Sileu, que era um inimigo de Herodes porque este havia recusado seu casamento com Salomé, irmã de Herodes.[12]
  • Herodes aponta Antípatro como seu sucessor, seguido de Alexandre e Aristóbulo.[12]

Mortes

Notas e referências

Notas

  1. Tibério era irmão de Druso.
  2. De acordo com James Ussher, este casamento ocorreu em 13 a.C.

Referências

  1. a b Dião Cássio, História romana, Livro LIV, 32.3 [em linha]
  2. Louis Moréri, Le grand Dictionaire historique, ou le mélange curieux de l'histoire sacrée et profane, Suite chronologique des consuls romains, p.89 [google books]
  3. Dião Cássio, História romana, Livro LIV, 32.1-2
  4. Dião Cássio, História romana, Livro LIV, 33.1
  5. Dião Cássio, História romana, Livro LIV, 33.2
  6. Dião Cássio, História romana, Livro LIV, 33.5
  7. Dião Cássio, História romana, Livro LIV, 34.3
  8. a b Dião Cássio, História romana, Livro LIV, 34.5
  9. Dião Cássio, História romana, Livro LIV, 34.6
  10. Dião Cássio, História romana, Livro LIV, 34.7
  11. a b Dião Cássio, História romana, Livro LIV, 35.4
  12. a b c James Ussher, The Annals of the World [em linha]
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