Castelo de Torre de Moncorvo
Tipo | castelo património cultural |
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Estatuto patrimonial |
Localização | Torre de Moncorvo Portugal |
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Coordenadas | 41° 10′ 30″ N, 7° 03′ 09″ O |
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Castelo de Torre de Moncorvo | ||
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<div error"px; left:Erro de expressão: Operador * inesperadopx; width:3px; height:3px; background:#FF0000" title="Localização" onmouseover="width:5px;height:5px;"> | Construção | D. Dinis (1285) |
Estilo | Gótico | |
Conservação | ||
Homologação (IGESPAR) | IIP (DL 40.361 de 20 de Outubro de 1955) | |
Aberto ao público |
O Castelo de Torre de Moncorvo, também referido como Castelo e cerca urbana de Torre de Moncorvo, localiza-se na freguesia, na vila e no Município de Torre de Moncorvo, na região do Douro, no Distrito de Bragança, em Portugal.[1][2]
Os remanescentes do conjunto, alguns troços de muralha na altura da Praça da República e adjacências, encontram-se classificados como Imóvel de Interesse Público por Decreto publicado em 20 de Outubro de 1955.[2]
História
O castelo medieval
A povoação foi criada como uma vila nova em 1285, no âmbito da ação povoadora empreendida por D. Dinis (1279-1325), processo que fora iniciado desde D. Afonso III (1248-1279). Herdando o termo até então vinculado à cabeça de terra de Santa Cruz de Vilariça, era instituída como sede administrativa e militar. Datará deste período a construção de seu castelo, citado pelo próprio soberano já em 1295.
Sob o reinado de D. Afonso IV (1325-1357), um contrato entre a Câmara e dois pedreiros para a construção de uma barbacã (1337), permite-nos identificar a construção desta estrutura defensiva exterior. Mais tarde, ainda nesse século, sob Fernando de Portugal (1367-1383), iniciou-se a ereção de oito torreões de planta quadrangular (1376).
Do século XVI aos nossos dias
Uma informação de 1530, dá conta de que a cerca da vila estava derribada, o que levaria à execução de trabalhos de reparo no final desse século, insuficientes, entretanto, para deter o processo de decadência do conjunto nos séculos seguintes.
Dessa forma, em 1721 outra informação dá conta de algumas portas e trechos da cerca foram demolidas.
Ao se atingir o século XIX, a Câmara Municipal já considerava o castelo irrecuperável. Por se localizar entre a vila velha e a vila nova, com acesso possível apenas por uma artéria estreita e íngreme, a municipalidade projectou a sua demolição (1842). Com a aprovação do projeto, toda a zona foi rebaixada, erguendo-se novos edifícios públicos. A construção de um quartel, embora projetado, entretanto, jamais saiu do papel.
Características
Localizado em posição dominante a Oeste da vila medieval, o castelo apresentava planta quadrangular irregular, em aparelho de granito. A sua praça de armas estava livre de quaisquer edificações. Um desenho datado de 1815 permite reconhecer que o castelo apresentava duas torres, uma voltada para o interior e outra para o exterior, sendo que uma porta em arco abatido, a Leste, permitia o acesso ao recinto.
A vila era envolvida por uma cerca de planta ovalada, em estilo gótico, em pedra de xisto, onde se rasgavam três portas:
- a Porta de São Bartolomeu, a Norte, flanqueada por duas torres de planta circular;
- a Porta de Nossa Senhora dos Remédios (Porta da Vila), flanqueada por duas torres de planta circular; e
- a Porta do Castelo, a Sul, defendida pelo castelo em si.
Referências
Ver também
Ligações externas
- «Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)»
- «Instituto Português de Arqueologia»
- Castelo de Torre de Moncorvo na base de dados Ulysses da Direção-Geral do Património Cultural
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