Final da Copa Libertadores da América de 2000 |
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Jogo de ida |
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Data | 14 de junho |
Local | La Bombonera, Buenos Aires |
Árbitro | URU Gustavo Méndez |
Jogo de volta |
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Data | 21 de junho |
Local | Morumbi, São Paulo |
Árbitro | PAR Epifanio González |
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A final da Copa Libertadores da América de 2000, foi 41ª final da Copa Libertadores da América, torneio continental organizado anualmente pela CONMEBOL. A decisão, em duas partidas, foi entre o Palmeiras, do Brasil, e o Boca Juniors, da Argentina[1].
O jogo de ida em La Bombonera, Buenos Aires terminou empatado em 2 - 2, com dois gols de Rodolfo Arruabarrena, para o Boca Juniors, e de Pena e Euller para o Palmeiras.
Já a partida de volta, terminou também empatada, só que desta vez, sem gols. A decisão foi para a disputa de pênaltis, onde o Boca se deu melhor: aproveitando quatro cobranças, e com o goleiro Óscar Córdoba defendendo as cobranças dos palmeirenses Asprilla e Roque Júnior[2][3].
O Boca Juniors vinha de um jejum de vinte e dois anos sem conquistar o título continental: sua última taça havia sido em 1978[4]. Já o Palmeiras tentava o bicampeonato, tendo conquistado seu primeiro título no ano anterior, sobre o Deportivo Cali[5].
Outro ponto bastante relembrado são os erros de arbitragem, principalmente na partida de volta, em São Paulo. Os Palmeiras não teve dois pênaltis marcados ao seu favor, e o Boca teve um gol legal anulado por impedimento, irritando ambas as equipes[6][7].
Os dois clubes voltariam a se enfrentar na edição seguinte, desta vez na semifinal, em partidas também marcadas por erros de arbitragem, onde, novamente, o Boca levaria a melhor e vencesse nos pênaltis[8].
Com o título, o time portenho se sagrou tricampeão da competição, e ganhou o direito de disputar a Copa Intercontinental de 2000, contra o Real Madrid, vencedor da Liga dos Campeões da UEFA de 1999-00.
Caminho até a final
O Palmeiras se classificou por meio do título de 1999, caindo no grupo 7, com o também brasileiro Juventude, o equatoriano El Nacional e o boliviano The Strongest. Já o Boca Juniors conquistou a vaga por meio do título do Campeonato Argentino apertura de 1998, e clausura de 1999. Seu grupo era o 2 e enfrentou o uruguaio Peñarol, o boliviano Blooming e Universidad Católica, do Chile. Ambas as equipes passaram em primeiro lugar nos seus respectivos grupos.
Já no mata-mata, o time paulista passou pelo Peñarol, nos pênaltis, pelo Atlas do México, e pelo arquirrival Corinthians (também nos pênaltis). O time argentino enfrentou o El Nacional, passou pelo seu maior rival, o River Plate, e o América do México.
Fase de Grupos Fase final Palmeiras Adversário | Local | Placar | Peñarol | Fora | 2 - 0 | Casa | 3 (3) - (2) 1 | Atlas | Casa | 2 - 0 | Fora | 3 - 2 | Corinthians | Fora | 4 - 3 | Casa | 3 (5) - (4) 2 | | | Final Jogo de ida Jogo de volta |
Premiação
Copa Libertadores da América de 2000 |
BOCA JUNIORS Campeão (3º título) |
Ver também
Referências
- ↑ «Há 20 anos Palmeiras enfrentava Boca pelo bicampeonato da Libertadores - Gazeta Esportiva». www.gazetaesportiva.com. Consultado em 15 de outubro de 2023
- ↑ «Folha Online». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 15 de outubro de 2023
- ↑ «Em 2000, Boca Juniors vence Palmeiras no pênaltis e é campeão da Libertadores». ge. Consultado em 15 de outubro de 2023
- ↑ «BOLA N@ ÁREA - Taça Libertadores da América 1978 - Tabela». www.bolanaarea.com. Consultado em 15 de outubro de 2023
- ↑ «UOL Esporte - Copa Libertadores da América 99». www.uol.com.br. Consultado em 15 de outubro de 2023
- ↑ «Ex-Palmeiras diz que árbitro 'tirou' Libertadores de 2000 do time: 'Se existisse VAR naquela época, teria apitado três vezes o pênalti em mim'». ESPN.com. 26 de novembro de 2021. Consultado em 15 de outubro de 2023
- ↑ «Folha de S.Paulo - Arbitragem erra e irrita as duas equipes - 22/06/2000». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 15 de outubro de 2023
- ↑ «"Foi roubado": Palmeiras de 2001 ainda não engole arbitragem contra o Boca». www.uol.com.br. Consultado em 15 de outubro de 2023