Floriano Peixoto Faria Lima

Faria Lima
Floriano Peixoto Faria Lima
Faria Lima
51.º Governador do Rio de Janeiro
Período 15 de março de 1975
a 15 de março de 1979
Antecessor(a) Raimundo Padilha
Sucessor(a) Chagas Freitas
14.º Presidente da Petrobras
Período 17 de julho de 1973
a 1 de outubro de 1974
Antecessor(a) Ernesto Geisel
Sucessor(a) Araken de Oliveira
Dados pessoais
Nascimento 15 de novembro de 1917
Rio de Janeiro, Distrito Federal
Morte 9 de julho de 2011 (93 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Partido ARENA, PDS, PPB
Profissão Militar

Floriano Peixoto Faria Lima, ou simplesmente Faria Lima GCCGCIH (Rio de Janeiro, 15 de novembro de 1917 — Rio de Janeiro, 9 de julho de 2011), foi um militar e político brasileiro.

Biografia

Filho de João Soares Lima, imigrante português que se casou com a capixaba, Castorina Faria Lima. De uma família de cinco irmãos, do qual o seu irmão mais velho, José Vicente Faria Lima foi prefeito de São Paulo. Casou-se com Hilda Faria Lima, tendo gerado uma filha, Regina Maria Faria Lima.

Nascido na cidade do Rio de Janeiro, na época Distrito Federal. Cursou a Escola Naval (EN) em 1933[1]. Oficial de Marinha, comandou a Escola de Aprendizes Marinheiros de Recife entre os anos de 1956 e 1959. Ocupava o posto de capitão-de-mar-e-guerra, em 1961, quando foi nomeado, no governo de Jânio Quadros, para o cargo de subchefe da Marinha no Gabinete Militar da Presidência da República, exercendo este cargo até a posse de João Goulart.

Foi ainda, no ano de 1967, nomeado adido militar junto às embaixadas do Brasil em Washington e Ottawa[2], em 1969, ocupando, nos anos seguintes, cargos no Estado-Maior das Forças Armadas e na Petrobras, chegando à presidência da empresa[3] quando da saída de Ernesto Geisel para assumir a Presidência da República.

Foi escolhido por Geisel, em julho de 1974, para assumir o governo do Estado do Rio de Janeiro[4], quando da fusão deste com o Estado da Guanabara, momento em que se filiou à Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e no qual procurou organizar a vida da unidade federada, que apresentava grandes contrastes entre seu interior e capital.

Seu governo ficou marcado pelo término da primeira etapa das obras do Metrô Rio que foram inauguradas no dia 5 de março de 1979, além do início das obras das Usinas Nucleares de Angra dos Reis.

Ao término do seu governo, no ano de 1979, deixou a vida pública, voltando-se para a iniciativa privada, integrando a diretoria da União das Indústrias Petroquímicas (UNIPAN).[5]

A 20 de Dezembro de 1977 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique e a 28 de Dezembro de 1978 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo de Portugal.[6]

Morte

Morreu em 9 de julho de 2011, aos 93 anos[7], no Hospital Naval Marcílio Dias,[8] no Rio de Janeiro, vítima de infecção generalizada. Era vice-almirante reformado.[9]

Referências

  1. http://fgv.br/cpdoc/acervo/historia-oral/entrevista-tematica/floriano-peixoto-faria-lima-1
  2. https://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/floriano-peixoto-faria-lima-2
  3. https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/222411/000044786.pdf?sequence=3&isAllowed=y
  4. http://memoria.bn.br/pdf/030015/per030015_1974_00157.pdf
  5. http://dibrarq.arquivonacional.gov.br/index.php/lima-floriano-peixoto-faria-1917-2011
  6. «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Floriano Peixoto Faria Lima". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 2 de abril de 2016 
  7. https://www.oestadoce.com.br/nacional/ex-governador-faria-lima-morre-aos-93-anos
  8. https://brasil.estadao.com.br/noticias/rio-de-janeiro,morre-floriano-peixoto-faria-lima-ex-governador-do-rio-de-janeiro,743082
  9. https://www.marinha.mil.br/dphdm/dphdm-comemora-o-encerramento-do-ano-cultural-%20sob-as-bencaos-de-tamandare

Ligações externas

  • Morre Floriano Peixoto Faria Lima, ex-governador do Rio de Janeiro
  • Sobre a morte de Floriano Peixoto Faria Lima
  • Sobre a morte de Floriano Peixoto Faria Lima - Jornal Zero Hora

Precedido por
Ernesto Geisel
Presidente da Petrobras
1973 — 1974
Sucedido por
Araken de Oliveira
Precedido por
Raimundo Padilha
Governador do Rio de Janeiro
1975 — 1979
Sucedido por
Chagas Freitas
  • v
  • d
  • e
Período Populista
(4.ª República)
Logo do Petrobras
Ditadura militar
(5.ª República)
Nova República
(6.ª República)
  • v
  • d
  • e
  1. Francisco Vítor da Fonseca e Silva
  2. Francisco Portela
  3. José Marques Guimarães
  4. Carlos Baltasar da Silveira
  5. José Tomás da Porciúncula
  6. Joaquim Maurício de Abreu
  7. Alberto Torres
  8. Quintino Bocaiuva
  9. Nilo Peçanha
  10. Oliveira Botelho
  11. Alfredo Backer
  12. Oliveira Botelho
  13. Nilo Peçanha
  14. Francisco Guimarães
  15. Agnelo Geraque Collet
  16. Raul Veiga
  17. Raul Fernandes
  18. Aurelino Leal
  19. Feliciano Sodré
  20. Manuel Duarte
  21. Demócrito Barbosa
  22. Plínio Casado
  23. Mena Barreto
  24. Pantaleão Pessoa
  25. Ari Parreiras
  26. Newton Cavalcanti
  27. Protógenes Guimarães
  28. Heitor Collet
  29. Amaral Peixoto
  30. Alfredo Neves
  31. Abel Magalhães
  32. Lúcio Meira
  33. Hugo Silva
  34. Francisco Santos
  35. Álvaro Rocha
  36. Macedo Soares
  37. Amaral Peixoto
  38. Miguel Couto
  39. Togo de Barros
  40. Osmar Serpa de Carvalho
  41. Roberto Silveira
  42. Celso Peçanha
  43. José de Carvalho Janotti
  44. Luís Miguel Pinaud
  45. Badger da Silveira
  46. Cordolino José Ambrósio
  47. Paulo Torres
  48. Teotônio Ferreira de Araújo Filho
  49. Geremias Fontes
  50. Raymundo Padilha
  51. Faria Lima
  52. Chagas Freitas
  53. Leonel Brizola
  54. Moreira Franco
  55. Leonel Brizola
  56. Nilo Batista
  57. Marcello Alencar
  58. Anthony Garotinho
  59. Benedita da Silva
  60. Rosinha Garotinho
  61. Sérgio Cabral
  62. Luiz Fernando Pezão
  63. Wilson Witzel
  64. Cláudio Castro

Sedes e residências
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