Giorgio Albertazzi (Fiesole, 20 de agosto de 1923 — Roccastrada, 28 de maio de 2016) foi um ator, autor, diretor e roteirista de cinema, de televisão e de teatro italiano.[1]
Biografia
Quando jovem, Giorgio Albertazzi participou da República de Salò. Depois de 2 anos de prisão por colaborar, é absolvido, liberto em 1947, a partir de então dedicando-se ao teatro.
Durante toda sua carreira, participou de dezenas de filmes (alguns considerados obras-primas do cinema, como O ano passado em Marienbad, de Alain Resnais[1]). Trabalhou bastante para a televisão, mas sua paixão é o teatro, onde atuou e produziu espetáculos.
Em 2003, torna-se diretor do Teatro de Roma.
Em 2004, o público italiano lhe entrega o Prêmio Gassman como reconhecimento por sua carreira.
Vida privada
Dizia de si mesmo, de ser "...não crente, como Kafka..."[2]
Namorou por muitos anos a atriz Anna Proclemer.[3]
Morreu em 28 de maio de 2016, aos 92 anos. [4]
Filmografia parcial
1999 : Li chiamarono... briganti! de Pasquale Squitieri
1995 : Même heure, l'année prochaine de Gianfrancesco Lazotti : Lorenzo
1971 : L'Assassinat de Trotsky de Joseph Losey
1968 : Caroline chérie de Denys de La Patellière : Jean Albencet le géologue
1962 : Eva de Joseph Losey : Branco Malloni
1961 : L'Année dernière à Marienbad d'Alain Resnais : L'homme
1957 : Nuits blanches(Le notti bianche) de Luchino Visconti : Le narrateur (voix)
1953 : Le Marchand de Venise de Pierre Billon : Lorenzo
1951 : Le Petit Monde de don Camillo de Julien Duvivier : Don Pietro
Outras imagens
Giorgio Albertazzi em 1974
Honrarías
1a classe / Grande-Cruz : Cavaliere di Gran Croce al Merito della Repubblica Italiana (4 975), proposto para o presidente da Republica, 26 de junho1996[5]
Medaglia ai benemeriti della cultura e dell'arte, 2 de abril2002[6]
↑Giorgio Albertazzi si racconta a teatro... con Kafka: "Ma non sono un attore..."
↑Addio ad Anna Proclemer. Albertazzi: Mi aveva chiesto di aiutarla a morire
↑Emilia Costantini (28 de maio de 2016). «Morto Giorgio Albertazzi, aveva 92 anni» (em italiano). Corriere della Sera. Consultado em 31 de maio de 2016A referência emprega parâmetros obsoletos |língua2= (ajuda)