Lobaria pulmonaria

Como ler uma infocaixa de taxonomiaLobaria pulmonaria[1][2]

Classificação científica
Reino: Fungi
Divisão: Ascomycota
Classe: Lecanoromycetes
Ordem: Peltigerales
Família: Lobariaceae
Género: Lobaria
Espécie: L. pulmonaria
Nome binomial
Lobaria pulmonaria[1]
L. (Hoffm.) (1796)

Lobaria pulmonaria, vulgarmente chamada pulmonária ou pulmão-dos-carvalhos,[3] é um grande líquen epífito que consiste na associação simbiótica entre um fungo ascomicete, uma alga verde e uma cianobactéria - uma simbiose que envolve membros de três reinos de organismos. É sensível à poluição do ar e também é negativamente afetado pela perda de habitat e alterações nas práticas florestais.

A sua população tem diminuído por toda a Europa e L. pulmonaria é considerada uma espécie ameaçada em muitas regiões de terras baixas. Esta espécie tem uma história de uso na medicina tradicional, e a pesquisa recente tem corroborado algumas propriedades medicinais dos extratos deste líquen.

Descrição

Detalhe do talo. Os sorédios e isídios podem ser vistos nas cristas e margens, na imagem em tamanho real.

É um líquen folhoso e o seu talo semelhante a uma folha é verde, coriáceo e lobado com um padrão de cristas e depressões na sua face superior. Quando sob condições húmidas apresenta cor verde viva, tornando-se acastanhado e com textura de papel quando seco. Esta espécie apresenta frequentemente uma fina camada de pelos, um tomento, na sua face inferior. O córtex, a camada exterior protectora da superfície do talo, é grosseiramente comparável à epiderme das plantas verdes. O talo tem tipicamente 5 a 15 cm de diâmetro, com lobos individuais com largura entre 1 e 3 cm e até 7 cm de comprimento.[4] As estruturas reprodutoras assexuadas, sorédios e isídios estão presentes na superfície do talo. Pequenos cefalódios - bolsas de cianobactérias - com 0,5 a 1,5 mm de diâmetro, estão muitas vezes presentes na superfície inferior do talo; estas manchas são visivelmente mais escuras que a superfície verde do talo.[5] Como em outros líquenes folhosos, o talo está fracamente ligado à superfície sobre a qual se desenvolve.

Fotobiontes

O talo contém estruturas internas chamadas cefalódios, características das simbioses de líquens com três membros envolvendo dois fotobiontes (os simbiontes fotossintéticos na relação fungo-alga dos líquenes). Este cefalódios internos, encontrados entre as "costelas" da superfície do talo, surgem quando cianobactérias (do género Nostoc) na superfície do talo são envolvidas durante o crescimento do micobionte.[6] Estruturalmente, os cefalódios consistem de agregados densos de células de Nostoc rodeadas por hifas de paredes finas - o que as delimita do resto do talo que contém uma estrutura pouco ordenada de hifas de parede espessa.[7] As cianobactérias podem fixar nitrogénio atmosférico aumentando a disponibilidade de nutrientes para o líquen. O outro fotobionte de L. pulmonaria é a alga verde Dictyochloropsis reticulata.[8]

Reprodução

L. pulmonaria tem a capacidade de formar propágulos vegetativos e sexuais[9] à idade de aproximadamente 25 anos.[10] Na reprodução sexuada, a espécie produz pequenos discos castanho-avermelhados conhecidos como apotécios contendo ascos, a partir dos quais os esporos são libertados de modo forçado no ar (como balistósporos). Com base em estudos da germinação dos ascósporos, foi sugerido que os esporos de L. pulmonaria utilizam algum mecanismo para inibir a germinação - a inibição é removida quando os esporos se desenvolvem num meio de crescimento sintético contendo um adsorvente como albumina de soro bovino ou α-ciclodextrina.[11]

Determinou-se que a dispersão por meio de propágulos vegetativos (através dos sorédios ou dos isídios) é o modo predominante de reprodução de L. pulmonaria.[12][13] Neste método, os propágulos protuberantes ficam secos e frágeis durante os ciclos regulares de secagem/molhagem do líquen, e podem desfazer-se facilmente do talo. Estes fragmentos podem desenvolver-se em novos talos, quer no mesmo local ou num sítio novo após dispersão pelo vento ou chuva.[14] São necessários vários passos para o desenvolvimento de propágulos vegetativos, incluindo a degeneração do córtex do talo, replicação de células da alga verde, e entrelaçamento das hifas fúngicas com células da alga verde.[14] Estes passos levam a um aumento da pressão interna que eventualmente rompe o córtex. O crescimento continuado leva a que estes grânulos sejam empurrados para cima e para lá da superfície do talo.[15]

Distribuição e habitat

Schwäbisch-Fränkische Waldberge, Alemanha

Tem uma ampla distribuição na Europa, Ásia, América do Norte e África, preferindo locais húmidos com elevada precipitação, em particular em zonas costeiras.[4] É a mais amplamente distribuída e mais comum das espécies de Lobaria na América do Norte.[5] Associada a florestas antigas, a sua presença e abundância podem ser usadas como um indicador da idade das florestas, pelo menos na zona biogeoclimática de Interior Cedar-Hemlock na Colúmbia Britânica oriental.[16] Também pode ser encontrada em bosques de pastagem.[17] Normalmente cresce sobre a casca de árvores de folha larga como carvalho, faia e bordo, mas pode também desenvolver-se sobre rochas. Em laboratório, L. pulmonaria conseguiu-se que crescesse sobre microfilamentos de náilon.[18] Pensa-se que vários fatores afetam a sua distribuição, como a temperatura, humidade (humidade média, rapidez e frequência dos ciclos molhado-seco), exposição solar, e níveis de poluição atmosférica.[19] É difícil tentar avaliar quantitativamente a contribuição destes fatores para o crescimento do líquen, pois diferenças no ambiente original do qual são obtidos os talos afetarão muito as tolerâncias ao calor e dessecação.[20]

Devido ao declínio das suas populações, L. pulmonaria é considerada rara ou ameaçada em muitas partes do mundo, sobretudo nas terras baixas da Europa.[21][22][23] O declínio tem sido atribuído à silvicultura industrial[16] e à poluição atmosférica, em particular à chuva ácida.[24] Tal como outros líquenes com uma componente cianobacteriana, L. pulmonaria é particularmente suscetível aos efeitos da chuva ácida, porque a diminuição de pH subsequente reduz a fixação de nitrogénio por inibição da enzima nitrogenase das algas.[24]

Compostos químicos

Sabe-se que L. pulmonaria contém uma variedade de ácidos comuns aos líquenes, como ácido estíctico, ácido desmetil-estíctico, ácido girofórico, tenuiorina,[25] e os ácidos constíctico, norestíctico, periestíctico, e metil-norestíctico.[26] Sabe-se que estes compostos, coletivamente conhecidos como depsidonas, estão envolvidos na defesa contra herbívoros como moluscos que se alimentam de líquenes.[27] Contém também os polialcoois D-arabitol[28] e volemitol, além de vários carotenoides (contéudo total > 10 mg/kg), como alfacaroteno, betacaroteno, e betacriptoxantina.[25] O córtex superior do líquen contém melaninas que filtram as radiações ultravioleta e fotossinteticamente ativa que atingem o fotobionte.[29] A síntese dos pigmentos de melanina no líquen aumenta em resposta a um aumento da irradiação solar,[30] e os talos adaptados à sombra têm cor verde-cinza quando secos ao ar, enquanto os talos expostos ao sol podem ter cor castanha escura. Esta adaptação protege o fotossimbionte D. reticulata, conhecido por ser relativamente intolerante a níveis de luminosidade elevados.[31][32]

Sabe-se que estão também presentes vários esteroides, nomeadamente ergosterol, episterol, fecosterol e liquesterol.[33][34]

Usos

Medicinais

A sua forma assemelha-se de alguma forma ao tecido no interior dos pulmões e portanto acredita-se que seja um remédio para doenças pulmonares segundo a teoria das assinaturas. O nome comum deriva desta associação. A obra de Gerard, The Herball or General Historie of plants (1597) recomenda L. pulmonaria como valiosa medicinalmente.[35] É ainda hoje usada para a asma, problemas da bexiga e falta de apetite.[35] Na Índia é usada como remédio tradicional para tratar hemorragias e eczema,[5] e é usada como remédio para a tosse com sangue pelos Hesquiaht na Colúmbia Britânica, Canadá.[36] Um levantamento etnofitoterapêutico na região italina de Molise revelou que L. pulmonaria é usado como antisséptico, e é esfregado em feridas.[37]

Está demonstrado que um extrato de água quente preparado usando esta espécie tem propriedades anti-inflamatórias e previne a úlcera péptica.[38] Além disso, mostrou-se que extratos de metanol têm um efeito protetor no aparelho digestivo dos ratos, possivelmente por reduzirem o stress oxidativo e reduzirem os efeitos inflamatórios dos neutrófilos.[39] Adicionalmente, os extratos de metanol possuem também potente atividade antioxidante e poder redutor, provavelmente devido à presença de compostos fenólicos.[40]

Outros usos

L. pulmonaria tem sido também usada para produzir um pigmento laranja para tingir a lã, nos curtumes, no fabrico de perfumes e como ingrediente na elaboração da cerveja.[41][42]

Referências

  1. a b «Species Fungorum - GSD Species». Consultado em 12 de janeiro de 2009 
  2. Miadlikowska J; et al. (2006). «New insights into classification and evolution of the Lecanoromycetes (Pezizomycotina, Ascomycota) from phylogenetic analyses of three ribosomal RNA- and two protein-coding genes» (PDF). Mycologia. 98 (6): 1088–1103. PMID 17486983. doi:10.3852/mycologia.98.6.1088 
  3. Fonseca. M. (2010). Guia de campo Dia B, bioeventos 2010.
  4. a b Geiser L, McCune B. (1997). Macrolichens of the Pacific Northwest. Corvallis: Oregon State University Press. ISBN 0-87071-394-9 
  5. a b c Sharnoff S, Brodo IM, Sharnoff SD. (2001). Lichens of North America. New Haven, Conn: Yale University Press. p. 417. ISBN 0-300-08249-5  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  6. Hill DH, Hawksworth DL. (1984). The Lichen-Forming Fungi. London: Blackie. ISBN 0-412-00641-3 
  7. Millback JW, Kershaw KA (1970). «Nitrogen metabolism in lichens. III. Nitrogen fixation by internal cephalodia in Lobaria pulmonaria"». Blackwell Publishing. New Phytologist. 69 (3): 595–597 
  8. Tschermak–woess, Elisabeth (2007). «Dictyochloropsis Splendida (Chlorophyta), the Correct Phycobiont of Phlyctis Argena and the High Degree of Selectivity or Specificity Involved». The Lichenologist. 27. 169 páginas. doi:10.1017/S002428299500020X 
  9. Yoshimura I (1971). «The genus Lobaria of Eastern Asia». American Bryological and Lichenological Society. Journal of the Hattori Botanical Laboratory. 34 (2): 231–364 
  10. Scheidegger C, Walser JC. (1998). "Reintroduction and augmentation of populations of the endangered Lobaria pulmonaria: methods and concepts". In: Lobarion Lichens as Indicators of the Primeval Forests of the Eastern Carpathians (eds Kondratyuk S, Coppins B), pp. 33–52. Ukrainian Phytosociological Centre, Kiev.
  11. Denison WC (2003). «Apothecia and ascospores of Lobaria oregana and Lobaria pulmonaria investigated». Mycological Society of America. Mycologia. 95 (3): 513–518. JSTOR 10.2307/3761894. doi:10.2307/3761894 
  12. Walser JC (2004). «Molecular evidence for limited dispersal of vegetative propagules in the epiphytic lichen Lobaria pulmonaria». American Journal of Botany. 91: 1273–1276. doi:10.3732/ajb.91.8.1273 
  13. Werth, S; Wagner, HH; Holderegger, R; Kalwij, JM; Scheidegger, C (2006). «Effect of disturbances on the genetic diversity of an old-forest associated lichen.». Molecular ecology. 15 (4): 911–21. PMID 16599956. doi:10.1111/j.1365-294X.2006.02838.x 
  14. a b Galun M. (1988). CRC Handbook of Lichenology, Volume I. Boca Raton: CRC Press. p. 112. ISBN 0-8493-3582-5 
  15. Ott, S.; Treiber, K.; Jahns, H. M. (1993). «The development of regenerative thallus structures in lichens». Botanical Journal of the Linnean Society. 113. 61 páginas. doi:10.1111/j.1095-8339.1993.tb00329.x 
  16. a b Campbell J, Fredeen AL. (2004). "Lobaria pulmonaria abundance as an indicator of macrolichen diversity in Interior Cedar-Hemlock forests of east-central British Columbia". Canadian Journal of Botany 82: 970–982.
  17. Rolstad J, Gjerde I, Storaunet KO, Rolstad E (2001). «Epiphytic lichens in Norwegian coastal spruce forest: historic logging and present forest structure». Ecological Applications. 11: 421–436. doi:10.1890/1051-0761(2001)011[0421:ELINCS]2.0.CO;2  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  18. Denison WC (1988). «Culturing the lichens Lobaria oregana and L. pulmonaria on nylon monofilament». Mycological Society of America. Mycologia. 80 (6): 811–814. JSTOR 10.2307/3807559. doi:10.2307/3807559 
  19. Ahmadjian V. (1993). The Lichen Symbiosis. New York: John Wiley. ISBN 0-471-57885-1 
  20. Shirazi AM, Muir PS, McCune B (1996). «Environmental factors influencing the distribution of the lichens Lobaria oregana and L. pulmonaria». American Bryological and Lichenological Society. The Bryologist. 99 (1): 12–18. JSTOR 10.2307/3244432. doi:10.2307/3244432  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  21. Wirth V, Schöller H, Scholz P, Ernst G, Feuerer T, Gnüchtel A, Hauck M, Jacobsen P, John V, Litterski B. (1996). "Rote Liste der flechten (Lichenes) der Bundesrepublik Deutschland". Schriftenreihe für Vegetationskunde 28: 307–368.
  22. Scheidegger C, Clerc P, Dietrich M, Frei M, Groner U, Keller C, Roth I, Stofer S, Vust M. (2002). "Rote Liste der gefährdeten Arten der Schweiz: Baum- und erdbewohnende Flechten". - Bern, Bundesamt für Umwelt, Wald und Landschaft BUWAL; Birmensdorf, Eidgenössische Forschungsanstalt WSL; Conservatoire et Jardin botaniques de la Ville de Genève CJBG. 124 S.
  23. «Danish Lichen Checklist». Consultado em 16 de dezembro de 2008. Arquivado do original em 19 de julho de 2011 
  24. a b Gilbert, O (1986). «Field evidence for an acid rain effect on lichens». Environmental Pollution Series A, Ecological and Biological. 40. 227 páginas. doi:10.1016/0143-1471(86)90097-8 
  25. a b «www.emea.europa.eu» (PDF). Consultado em 8 de janeiro de 2009. Arquivado do original (PDF) em 10 de julho de 2007 
  26. Gonzalez, A; Barrera, J; Perez, E; Padron, C (1994). «Depsidones from Lobaria pulmonaria and their chemotaxonomic importance». Biochemical Systematics and Ecology. 22. 583 páginas. doi:10.1016/0305-1978(94)90070-1 
  27. Asplund J, Gauslaa Y (fevereiro de 2008). «Mollusc grazing limits growth and early development of the old forest lichen Lobaria pulmonaria in broadleaved deciduous forests». Oecologia. 155 (1): 93–9. PMID 17985157. doi:10.1007/s00442-007-0891-z 
  28. Nolan, Thos. J.; Keane, J. (1933). «Salazinic Acid and the Constituents of the Lichen, Lobaria pulmonaria». Nature. 132. 281 páginas. doi:10.1038/132281b0 
  29. Gauslaa, Yngvar; Solhaug, Knut Asbjørn (2001). «Fungal melanins as a sun screen for symbiotic green algae in the lichen Lobaria pulmonaria». Oecologia. 126. 462 páginas. doi:10.1007/s004420000541 
  30. McEvoy M, Gauslaa Y, Solhaug KA (2007). «Changes in pools of depsidones and melanins, and their function, during growth and acclimation under contrasting natural light in the lichen Lobaria pulmonaria». New Phytol. 175 (2): 271–82. PMID 17587375. doi:10.1111/j.1469-8137.2007.02096.x [ligação inativa]  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  31. Gauslaa Y, Solhaug KA (1996). «Differences in the susceptibility to light stress between epiphytic lichens of ancient and young boreal forest stands». British Ecological Society. Functional Ecology. 10 (3): 344–354. JSTOR 10.2307/2390282. doi:10.2307/2390282 
  32. Gauslaa Y, Solhaug KA (1999). «High-light damage in air-dry thalli of the old forest lichen Lobaria pulmonaria – interactions of irradiance, exposure duration and high temperature». Journal of Experimental Botany. 50: 697–705. doi:10.1093/jexbot/50.334.697 
  33. Safe, S (1975). «Sterols of three lichen species: Lobaria pulmonaria, Lobaria Scrobiculata and Usnea Longissima». Phytochemistry. 14. 1821 páginas. doi:10.1016/0031-9422(75)85302-7 
  34. Catalano, S.; Marsili, A.; Morelli, I.; Pacchiani, M. (1976). «Hydrocarbons sterols and fatty acids of Lobaria Pulmonaria». Phytochemistry. 15. 221 páginas. doi:10.1016/S0031-9422(00)89091-3 
  35. a b Gilbert O. (2000). Lichens. London: HarperCollins. pp. 16–17. ISBN 0-00730-861-9 Verifique |isbn= (ajuda) 
  36. «Lobaria pulmonaria». Consultado em 8 de janeiro de 2009 
  37. Guarrera PM, Lucchese F, Medori S (2008). «Ethnophytotherapeutical research in the high Molise region (Central-Southern Italy)». Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine. 4. 7 páginas. PMC 2322956Acessível livremente. PMID 18334029. doi:10.1186/1746-4269-4-7  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  38. Süleyman, H; Odabasoglu, F; Aslan, A; Cakir, A; Karagoz, Y; Gocer, F; Halici, M; Bayir, Y (2003). «Anti-inflammatory and antiulcerogenic effects of the aqueous extract of Lobaria pulmonaria (L.) Hoffm.». Phytomedicine : international journal of phytotherapy and phytopharmacology. 10 (6-7): 552–7. PMID 13678242 
  39. Karakus B, Odabasoglu F, Cakir A, Halici Z, Bayir Y, Halici M, Aslan A, Suleyman H. (2008). «The effects of methanol extract of Lobaria pulmonaria, a lichen species, on indometacin-induced gastric mucosal damage, oxidative stress and neutrophil infiltration». Phytotherapy Research. 23 (5): n/a. PMID 19107853. doi:10.1002/ptr.2675  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  40. Odabasoglu F, Aslan A, Cakir A, Suleyman H, Karagoz Y, Halici M, Bayir Y. (2004). «Comparison of antioxidant activity and phenolic content of three lichen species». Phytotherapy Research. 18 (11): 938–941. PMID 15597312. doi:10.1002/ptr.1488  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  41. «Lungwort». Consultado em 16 de dezembro de 2008 
  42. Llano GA (1948). «Economic uses for lichens». Economic Botany. 2 (1): 15–45 
Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Lobaria pulmonaria
Wikispecies
Wikispecies
O Wikispecies tem informações sobre: Lobaria pulmonaria
Controle de autoridade
Identificadores taxonómicos
Identificadores
  • v
  • d
  • e
Taxonomia dos líquenes (géneros)
Ver só as famílias
Ascomycota
Arthoniomycetes
Arthoniales
Arthoniaceae
Allarthonia · Arthonia · Arthothelium · Coniarthonia · Cryptothecia · Sporostigma · Stirtonia
Chrysothricaceae
Chrysothrix
Melaspileaceae
Roccellaceae
Bactrospora · Chiodecton · Combea · Cresponea · Dendrographa · Dirina · Enterographa · Hubbsia · Lecanactis · Lecanographa · Mazosia · Opegrapha · Phoebus · Plectocarpon · Reinkella · Roccella · Roccellina · Schismatomma · Schizopelte · Sclerophyton · Sigridea · Syncesia
Incertae sedis
Arthophacopsis · Llimonaea · Perigrapha
Dothideomycetes
Capnodiales
Capnodiaceae
Echinothecium
Incertae sedis
Cystocoleus
Dothideales
Dacampiaceae
Clypeococcum · Dacampia · Eopyrenula · Polycoccum · Pyrenidium
Xanthopyreniaceae
Collemopsidium · Pyrenocollema · Zwackhiomyces
Pleosporales
Melanommataceae
Melanomma
Mytilinidiaceae
Taeniolella
Pleomassariaceae
Peridiothelia
Pleosporaceae
Epicoccum · Leptosphaerulina
Incertae sedis
Monoblastiopsis · Phoma
Incertae sedis
Epigloeaceae
Epigloea
Arthopyreniaceae
Arthopyrenia · Mycomicrothelia
Didymosphaeriaceae
Didymosphaeria
Lichenotheliaceae
Lichenostigma · Lichenothelia
Microthyriaceae
Lichenopeltella
Mycosphaerellaceae
Sphaerellothecium · Sphaerulina · Stigmidium
Naetrocymbaceae
Jarxia · Leptorhaphis · Tomasellia
Parmulariaceae
Parmularia
Pseudoperisporiaceae
Myxophora · Raciborskiomyces · Wentiomyces
Pyrenotrichaceae
Pyrenothrix
Protothelenellaceae
Protothelenella · Thrombium
Incertae sedis
Buelliella · Cercidospora · Hassea · Homostegia · Karschia · Monodictys · Mycoglaena · Mycoporellum · Rosellinula · Trematosphaeriopsis
Eurotiomycetes
Chaetothyriales
Herpotrichiellaceae
Capronia · Racodium
Pyrenulales
Monoblastiaceae
Acrocordia · Anisomeridium · Monoblastia
Pyrenulaceae
Anthracothecium · Distopyrenis · Granulopyrenis · Lithothelium · Polypyrenula · Pyrenula · Pyrgillus · Sulcopyrenula
Requienellaceae
Requienella
Trypetheliaceae
Astrothelium · Bathelium · Campylothelium · Laurera · Polymeridium · Pseudopyrenula · Trypethelium
Incertae sedis
Celothelium · Mycoporum
Verrucariales
Adelococcaceae
Adelococcus · Sagediopsis
Verrucariaceae
Agonimia · Bagliettoa · Bellemerella · Catapyrenium · Clavascidium · Dermatocarpon · Endocarpon · Endococcus · Henrica · Heterocarpon · Heteroplacidium · Involucropyrenium · Lauderlindsaya · Leucocarpia · Merismatium · Muellerella · Neocatapyrenium · Phaeospora · Placidiopsis · Placidium · Placopyrenium · Polyblastia · Psoroglaena · Staurothele · Thelidium · Trimmatothele · Verrucaria
Incertae sedis
Strigulaceae
Geisleria · Strigula
Mycocaliciales
Mycocaliciaceae
Chaenothecopsis · Mycocalicium · Phaeocalicium · Stenocybe
Sphinctrinaceae
Sphinctrina
Lecanoromycetes
Acarosporales
Acarosporaceae
Acarospora · Glypholecia · Myriospora · Pleopsidium · Polysporina · Sarcogyne
Lecanorales
Anziaceae
Anzia
Arthrorhaphidaceae
Arthrorhaphis · Gongylia
Biatorellaceae
Biatorella
Caliciaceae
Acroscyphus · Baculifera · Calicium · Chrismofulvea · Ciposia · Cyphelium · Endohyalina · Texosporium · Thelomma · Tholurna
Candelariaceae
Candelaria · Candelariella · Candelina · Placomaronea
Cetradoniaceae
Cetradonia
Cladoniaceae
Cladonia · Pilophorus · Pycnothelia
Crocyniaceae
Crocynia
Dactylosporaceae
Dactylospora
Gypsoplacaceae
Gypsoplaca
Haematommataceae
Haematomma
Lecanoraceae
Arctopeltis · Bryonora · Calvitimela · Carbonea · Cladidium · Clauzadeana · Edrudia · Frutidella · Glaucomaria · Lecanora · Lecidella · Miriquidica · Myrionora · Protoparmelia · Psorinia · Pycnora · Pyrrhospora · Ramboldia · Rhizoplaca · Scoliciosporum · Tylothallia · Vainionora
Lecideaceae
Cecidonia · Hypocenomyce · Lecidea · Myochroidea · Steinia
Loxosporaceae
Loxospora
Megalariaceae
Catillochroma · Megalaria
Megalosporaceae
Lopezaria · Megalospora
Mycoblastaceae
Mycoblastus
Ophioparmaceae
Ophioparma
Parmeliaceae
Ahtiana · Alectoria · Allantoparmelia · Allocetraria · Arctocetraria · Arctoparmelia · Asahinea · Brodoa · Bryocaulon · Bryopogon · Bryoria · Bulbothrix · Canoparmelia · Cavernularia · Cetraria · Cetrariastrum · Cetrariella · Cetrelia · Coelocaulon · Cornicularia · Dactylina · Esslingeriana · Evernia · Everniastrum · Flavocetraria · Flavoparmelia · Flavopunctelia · Gowardia · Hypogymnia · Hypotrachyna · Imshaugia · Kaernefeltia · Letharia · Masonhalea · Melanelia · Melanelixia · Melanohalea · Menegazzia · Myelochroa · Neofuscelia · Nesolechia · Nodobryoria · Omphalodium · Omphalora · Paraparmelia · Parmelia · Parmelina · Parmelinopsis · Parmeliopsis · Parmotrema · Parmotremopsis · Phacopsis · Platismatia · Pseudephebe · Pseudevernia · Pseudoparmelia · Punctelia · Relicina · Sulcaria · Tuckermanella · Tuckermannopsis · Usnea · Vulpicida · Xanthoparmelia
Physciaceae
Amandinea · Anaptychia · Buellia · Cratiria · Culbersonia · Dermatiscum · Dermiscellum · Dimelaena · Diploicia · Diplotomma · Dirinaria · Gassicurtia · Hafellia · Heterodermia · Hyperphyscia · Mobergia · Phaeophyscia · Phaeorrhiza · Physcia · Physciella · Physconia · Pyxine · Rinodina · Tetramelas · Tornabea
Pilocarpaceae
Byssoloma · Calopadia · Fellhanera · Fellhaneropsis · Lopadium · Micarea · Psilolechia · Sporopodium · Szczawinskia · Tapellaria
Porpidiaceae
Amygdalaria · Bellemerea · Clauzadea · Farnoldia · Immersaria · Koerberiella · Pachyphysis · Porpidia · Romjularia
Psoraceae
Lecidoma · Protoblastenia · Protomicarea · Psora · Psorula
Ramalinaceae
Adelolecia · Arthrosporum · Bacidia · Bacidina · Biatora · Catinaria · Cliostomum · Desmazieria · Fistulariella · Herteliana · Japewia · Lecania · Mycobilimbia · Myxobilimbia · Niebla · Phyllopsora · Ramalina · Schadonia · Scutula · Speerschneidera · Tephromela · Trichoramalina · Waynea
Rhizocarpaceae
Catolechia · Epilichen · Poeltinula · Rhizocarpon
Stereocaulaceae
Amphiloma · Hertelidea · Lepraria · Squamarina · Stereocaulon · Xyleborus
Sphaerophoraceae
Bunodophoron · Sphaerophorus
Peltigerales
Coccocarpiaceae
Coccocarpia · Spilonema · Spilonemella
Collemataceae
Collema · Leciophysma · Leptogium · Physma · Staurolemma
Pannariaceae
Degelia · Erioderma · Fuscopannaria · Leioderma · Moelleropsis · Pannaria · Parmeliella · Protopannaria · Psoroma · Santessoniella · Vahliella
Lobariaceae
Dendriscocaulon · Lobaria · Pseudocyphellaria · Sticta
Nephromataceae
Nephroma
Peltigeraceae
Peltigera · Solorina
Placynthiaceae
Koerberia · Leptochidium · Placynthium · Polychidium · Vestergrenopsis
Incertae sedis
Massalongia
Rhizocarpales
Catillariaceae
Catillaria · Halecania · Solenopsora · Sporastatia · Toninia · Xanthopsorella
Teloschistales
Letrouitiaceae
Letrouitia
Microcaliciaceae
Microcalicium
Teloschistaceae
Caloplaca · Cephalophysis · Fulgensia · Seirophora · Teloschistes · Xanthomendoza · Xanthoria
Agyriales
Agyriaceae
Agyrium · Anzina · Lignoscripta · Lithographa · Placopsis · Placynthiella · Ptychographa · Rimularia · Sarea · Trapelia · Trapeliopsis · Xylographa
Anamylopsoraceae
Anamylopsora
Schaereriaceae
Hafellnera · Schaereria
Gyalectales
Coenogoniaceae
Coenogonium
Gyalectaceae
Belonia · Bryophagus · Cryptolechia · Gyalecta · Pachyphiale · Ramonia
Ostropales
Gomphillaceae
Arthotheliopsis · Asterothyrium · Aulaxina · Bullatina · Calenia · Diploschistella · Echinoplaca · Gomphillus · Gyalectidium · Gyalideopsis · Jamesiella · Sagiolechia · Tricharia
Graphidaceae
Acanthothecis · Anomomorpha · Carbacanthographis · Diorygma · Dyplolabia · Fissurina · Glyphis · Graphina · Graphis · Gyrostomum · Helminthocarpon · Leiorreuma · Medusulina · Phaeographis · Platygramme · Platythecium · Sarcographa · Thalloloma · Thecaria
Odontotremataceae
Geltingia · Lethariicola · Odontotrema · Skyttea · Spirographa · Thamnogalla · Xerotrema
Solorinellaceae
Gyalidea · Solorinella
Stictidaceae
Absconditella · Conotrema · Nanostictis · Petractis · Robergea · Thelopsis · Topelia
Thelotremataceae
Chapsa · Diploschistes · Fibrillithecis · Ingvariella · Leptotrema · Leucodecton · Melanotrema · Myriotrema · Nadvornikia · Ocellularia · Phaeotrema · Platygrapha · Reimnitzia · Stegobolus · Thelotrema · Topeliopsis
Incertae sedis
Platygraphopsis
Pertusariales
Icmadophilaceae
Dibaeis · Icmadophila · Siphula · Thamnolia
Megasporaceae
Aspicilia · Lobothallia · Megaspora
Pertusariaceae
Loxosporopsis · Ochrolechia · Pertusaria · Segestria · Varicellaria
Trichotheliales
Porinaceae
Clathroporina · Porina · Pseudosagedia · Trichothelium
Incertae sedis
Arctomiaceae
Arctomia
Hymeneliaceae
Eiglera · Hymenelia · Ionaspis · Melanolecia · Pachyospora · Tremolecia
Incertae sedis
Aspilidea
Brigantiaeaceae
Brigantiaea
Coniocybaceae
Chaenotheca · Coniocybe · Sclerophora
Fuscideaceae
Fuscidea · Lettauia · Maronea · Orphniospora · Ropalospora
Phlyctidaceae
Phlyctella · Phlyctis
Umbilicariaceae
Lasallia · Umbilicaria
Vezdaeaceae
Vezdaea
Incertae sedis
Biatoridium · Botryolepraria · Corticifraga · Helocarpon · Leprocaulon · Malcomiella · Piccolia · Strangospora
Leotiomycetes
Helotiales
Helotiaceae
Bryoscyphus · Unguiculariopsis
Hyaloscyphaceae
Pezizella
Incertae sedis
Llimoniella · Phaeopyxis · Phragmonaevia · Rhymbocarpus · Skyttella
Incertae sedis
Myxotrichaceae
Myxotrichum
Lichinomycetes
Lichinales
Gloeoheppiaceae
Gloeoheppia
Heppiaceae
Heppia · Solorinaria
Lichinaceae
Anema · Collemopsis · Cryptothele · Digitothyrea · Ephebe · Euopsis · Harpidium · Lemmopsis · Lempholemma · Leprocollema · Lichina · Lichinella · Lichinodium · Metamelanea · Paulia · Peccania · Phloeopeccania · Phylliscum · Porocyphus · Psorotichia · Pterygiopsis · Pyrenopsis · Stromatella · Synalissa · Thelignya · Thermutis · Thyrea · Zahlbrucknerella
Peltulaceae
Peltula
Sordariomycetes
Coronophorales
Nitschkiaceae
Lasiosphaeriopsis · Rhagadostoma
Hypocreales
Bionectriaceae
Dendrodochium · Nectriella · Nectriopsis · Paranectria · Pronectria · Trichonectria
Nectriaceae
Niessliaceae
Niesslia
Incertae sedis
Illosporiopsis · Illosporium
Microascales
Microascaceae
Graphium
Phyllachorales
Phyllachoraceae
Lichenochora
Sordariales
Incertae sedis
Globosphaeria · Roselliniella · Roselliniopsis
Xylariales
Hyponectriaceae
Physalospora
Incertae sedis
Obryzaceae
Obryzum
Incertae sedis
Neolamya · Sarcopyrenia · Thelidiella
Incertae sedis
Lahmiales
Lahmiaceae
Lahmia
Incertae sedis
Aspidotheliaceae
Aspidothelium
Mastodiaceae
Kohlmeyera · Mastodia · Turgidosculum
Thelenellaceae
Julella · Thelenella
Baeomycetaceae
Baeomyces
Coccotremataceae
Coccotrema
Thelocarpaceae
Sarcosagium · Thelocarpon
Incertae sedis
Abrothallus · Acaroconium · Bispora · Cheiromycina · Coniambigua · Dictyocatenulata · Flakea · Hawksworthiana · Heterocyphelium · Hobsoniopsis · Intralichen · Kalchbrenneriella · Kirschsteiniothelia · Lichenopuccinia · Minutoexcipula · Normandina · Patriciomyces · Phaeosporobolus · Refractohilum · Sclerococcum · Talpapellis · Tylophoron · Vouauxiomyces
Basidiomycota
Basidiomycetes
Agaricales
Hygrophoraceae
Acantholichen · Cyphellostereum · Dictyonema · Lichenomphalia
Tricholomataceae
Arrhenia · Fayodia · Omphalina
Incertae sedis
Semiomphalina
Atheliales
Atheliaceae
Athelia · Athelopsis
Lepidostromataceae
Lepidostroma
Boletales
Coniophoraceae
Leucogyrophana
Cantharellales
Clavulinaceae
Ceratobasidiales
Incertae sedis
Marchandiomyces
Tremellales
Syzygosporaceae
Syzygospora
Tremellaceae
Corticiales
Incertae sedis
Marchandiomphalina
Urediniomycetes
Atractiellales
Chionosphaeraceae
Chionosphaera
Incertae sedis
Hobsonia
Uredinales
Pucciniaceae
Chrysopsora
Incertae sedis
Platygloeaceae
Biatoropsis · Cystobasidium
Deuteromycota
Coelomycetes
Incertae sedis
Asterophoma · Bachmanniomyces · Cornutispora · Dinemasporium · Diplolaeviopsis · Epaphroconidia · Epicladonia · Everniicola · Karsteniomyces · Laeviomyces · Lichenoconium · Lichenodiplis · Lichenosticta · Nigropuncta · Pyrenotrichum · Rhabdospora · Vouauxiella · Xanthopsora
Referências
   
  • Anderson, Heidi L. and Stefan Ekman. 2005. Disintegration of the Micareaceae (lichenized Ascomycota): a molecular phylogeny based on mitochondrial rDNA sequences. Mycological Research 109(1): 21–30.
  • CABI Bioscience Databases. Available online at http://www.indexfungorum.org/.
  • Damien Ertz, James D. Lawrey, Masoumeh Sikaroodi, Patrick M. Gillevet, Eberhard Fischer, Dorothee Killmann, and Emmanuël Sérusiaux. 2008. A new lineage of lichenized basidiomycetes inferred from a two-gene phylogeny: The Lepidostromataceae with three species from the tropics. American Journal of Botany 95(12): 1548–1556.
  • Ekman, Stefan, Heidi L. Andersen, and Mats Wedin. 2008. The limitations of ancestral state reconstruction and the evolution of the ascus in the Lecanorales (lichenized Ascomycota). Systematic Biology 57(1): 141–156.
  • Ekman, Stefan. 2001. Molecular phylogeny of the Bacidiaceae (Lecanorales, lichenized Ascomycota). Mycological Research 105(7): 783-797.
  • Grube, Martin and Katarina Winka. 2002. Progress in understanding the evolution and classification of lichenized ascomycetes. Mycologist 16(2): 67-76.
  • Liu , Yajuan J. and Benjamin D. Hall. 2004. Body plan evolution of ascomycetes, as inferred from an RNA polymerase II phylogeny. Proceedings of the National Academy of Sciences 101(13): 4507-4512.
  • Schmitt I, Yamamoto Y, Lumbsch HT. 2006. Phylogeny of Pertusariales (Ascomycotina): Resurrection of Ochrolechiaceae and new circumscription of Megasporaceae. Journal of the Hattori Botanical Laboratory 100: 753-764.
  • Staiger, Bettina, Klaus Kalb, and Martin Grube. 2006. Phylogeny and phenotypic variation in the lichen family Graphidaceae (Ostropomycetidae, Ascomycota). Mycological Research 110: 765-772.