Alberto Franco Nogueira

Franco Nogueira
Alberto Franco Nogueira
Alberto Franco Nogueira.
Nascimento 17 de setembro de 1918
Vila Franca de Xira, Portugal
Morte 14 de março de 1993 (74 anos)
Nacionalidade Portugal Português
Ocupação Político e diplomata

Alberto Marciano Gorjão Franco Nogueira GCTEGCCGCIH (Vila Franca de Xira, Vila Franca de Xira, 17 de Setembro de 1918 - 14 de Março de 1993) foi um político e diplomata português durante o Estado Novo.

Biografia

Alberto Marciano Gorjão Franco Nogueira, filho dum jurista, parecia seguir a tradição familiar ao inscrever-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa no ano de 1935, onde se licenciou com a classificação final de 13 valores em Julho de 1940.

A carreira diplomática

Em 1941, participa num concurso de entrada para o pessoal do Ministério dos Negócios Estrangeiros, tendo alcançado o lugar de adido de legação. Durante o concurso, cujos candidatos foram avaliados por Luís Teixeira de Sampaio[desambiguação necessária], realizou um trabalho sobre Portugal e a Conferência de Berlim. Colocado na Secretaria de Estado, a sua carreira diplomática evoluiu com as nomeações para 3.º secretário (1943) e 2.º secretário de legação (1945). Paralelamente, colaborava na imprensa, como crítico literário. Foi amigo pessoal, entre outros escritores, de Castro Soromenho.

Após alcançar o posto de 2.º secretário, Franco Nogueira é enviado para a delegação no Japão, onde chega (já depois do fim da Segunda Guerra Mundial) em janeiro de 1946, vindo a desempenhar as funções de representante português junto do Alto Comando Aliado que ocupava o arquipélago. No final desse ano requer oficialmente autorização para casar com a luso-chinesa Vera Machado Wang, tendo a permissão chegado em julho de 1947 e o matrimónio sido realizado dois meses depois.

Em 1949, Franco Nogueira ascende ao estatuto de cônsul de 2.ª classe e é colocado em Sydney, mas nunca chegará a ocupar esse lugar, sendo transferido para os serviços internos do Ministério e regressando a Lisboa em julho de 1950. Durante a década seguinte, assume um protagonismo crescente nos entre os diplomatas portugueses. Já como cônsul de 1.ª classe, faz parte das delegações às sessões da Comissão de Cooperação Técnica em África (CCTA) e às conferências de defesa de África. Em 1953, viaja pela primeira vez à África portuguesa, numa missão de serviço a Moçambique. Obtém a promoção a Conselheiro de Legação com uma monografia que seria publicada em 1957 com o título A Luta pelo Oriente. Integrado no corpo consular, torna-se cônsul-geral em Londres no ano de 1955. Participa nas delegações portuguesas às conferências da Organização Internacional do Trabalho de 1956 e 1957 e à reunião de plenipotenciários que em Agosto de 1956 elabora em Genebra uma convenção para a supressão da escravatura. Finalmente, é um dos membros da missão enviada à XI Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Novembro de 1956, estando sempre presente nos plenários que se realizam em Nova Iorque até 1960. Iniciam-se então os seus combates em defesa da política ultramarina do Estado Novo, crescentemente contestada à medida que entram para a ONU os novos países resultantes da descolonização. É precisamente esta a ser tratada na Quarta Comissão, onde Franco Nogueira se notabiliza na resposta aos ataques do chamado bloco afro-asiático. O jovem diplomata aborda igualmente a questão ultramarina em conferências e colóquios dentro e fora de Portugal.

A sua carreira no Ministério progride com a promoção a ministro plenipotenciário de 2.ª classe e o regresso a Lisboa em fevereiro de 1958, quando ocupa a função de adjunto do director-geral dos Negócios Políticos e da Administração Interna. Em Dezembro do ano seguinte, é já ministro plenipotenciário de 1.ª classe e substitui o director-geral que antes adjuvava. Torna-se o número dois do Palácio das Necessidades, colaborando de perto com o então ministro Marcello Mathias, que acompanha em várias visitas oficiais. Ansioso por abandonar o Ministério e partir para a embaixada em Paris, Mathias vê Franco Nogueira como o seu sucessor e aponta o seu nome a Salazar.

Ministro dos Negócios Estrangeiros

Em 16 de abril de 1961 (apenas três dias depois do fracasso do golpe de Botelho Moniz), o Presidente do Conselho reúne-se com Nogueira, convencendo este a aceitar o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros, no qual toma posse em 4 de Maio. A 15 de Maio desse ano é agraciado[1] com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

Até abandonar a pasta, em 5 de outubro de 1969, Alberto Franco Nogueira enfrenta uma conjuntura marcada pela guerra em África e pelo crescente isolamento internacional de Portugal que o conflito provoca. Interna e externamente, ataca as Nações Unidas e denuncia aquilo que considera como os interesses imperialistas das grandes potências nas “províncias ultramarinas” portuguesas. Em numerosas visitas oficiais e presenças nas reuniões da NATO, procura, com algum sucesso, ganhar apoios internacionais, deslocando-se ainda a Angola (1964) e Moçambique (1966). Colaborador próximo de Salazar e fiel seguidor da estratégia deste, Nogueira ganha peso no interior do regime. A 29 de Agosto de 1963 é agraciado[1] com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo e a 1 de Julho de 1966 com[1] a Grã-Cruz da Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.

No entanto, a doença e o afastamento de Salazar da presidência do Conselho, em setembro de 1968, colocam-no numa situação política difícil. Perante a opção de Américo Tomás por Marcelo Caetano com o qual tinha e iria ter vários confrontos políticos por divergirem quanto ao que fazer com o Ultramar. Pois Franco Nogueira defendia o integracionismo.[2] Nessa altura pretende deixar o Ministério, mas, o novo Presidente do Conselho consegue mantê-lo na pasta por mais um ano.

De 1969 a 1974

Abandonado o Governo, entra de licença ilimitada no ministério dos Negócios Estrangeiros e é-lhe atribuído o título, honorífico, de «embaixador», que ostentará até à morte; nesse mesmo ano de 1969 torna-se um dos deputados eleitos para a X Legislatura da Assembleia Nacional. Paralelamente, é nomeado administrador do Caminho-de-Ferro de Benguela e integra o Conselho de Administração do Banco Espírito Santo. De novembro de 1973 a abril de 1974 é Procurador na XI Legislatura,[3] a última, da Câmara Corporativa. As diferenças de opinião em relação ao então Chefe do Governo - num sentido conservador e integracionista - serão numerosas.

A prisão e o exílio

Para a nova situação política saída do 25 de Abril, Nogueira é um dos máximos representantes do regime derrubado. Após o 28 de setembro, é preso pelo Copcon e enviado para a prisão de Caxias, sofrendo de problemas cardíacos que o levam, ainda como detido, ao Hospital de Santa Maria de cujos serviços da UTIC, onde se encontrava desde o enfarte de miocárdio que o levara de urgência ao Hospital, foi "saneado" por pessoal servente e de enfermagem, tendo dado entrada pela madrugada de uma das primeiras noites de maio de 1975, de maca, na Sala 2 de Caxias onde veio a encontrar-se, muito débil e combalido, com o Dr. César Moreira Baptista (ex-Ministro do Interior), o 5.º Duque de Palmela, o Dr. Francisco Ribeiro de Spínola (irmão do Marechal António de Spínola), Júlio Moreno e mais dez detidos que ocupavam então um espaço inicialmente destinado a sete.

Libertado em 13 de maio de 1975, exila-se em Londres, onde exerce funções profissionais no sector privado e se entrega à escrita de uma biografia de Salazar (baseada no seu acesso aos arquivos pessoais do ditador, conseguido ainda durante o marcelismo). A obra foi publicada em seis volumes, sendo Nogueira também autor de um volume inicialmente apresentado como suplemento, dedicado ao período do Estado Novo, da História de Portugal dirigida por Damião Peres.

O regresso a Portugal

Entretanto, o ex-ministro regressou em 1981 ao país natal, não deixando de comentar (com um olhar bastante crítico) a evolução do país e do mundo, até morrer em Lisboa no dia 14 de março de 1993. Nos últimos anos de vida exerceu funções docentes no ensino superior privado: Universidade Livre (Lisboa) (ca. 1981-1986); Universidade Autónoma de Lisboa (1986-1987); e Universidade Lusíada (Lisboa) (1987 ss.). Nesta última chegou a Director do Departamento de História, onde regeu disciplinas de História Contemporânea. Postumamente foi designado doutor honoris causa desta Universidade, onde, no conjunto dos edifícios-sede, em Lisboa, foi dado o seu nome a um anfiteatro.

Obras de Franco Nogueira

  • Jornal de Crítica Literária (1954)
  • A Luta pelo Oriente (1957)
  • As Nações Unidas e Portugal (1961)
  • Política Externa Portuguesa (1964)
  • Terceiro Mundo (1967)
  • Debate Singular (1970)
  • As Crises e os Homens (1971)
  • Salazar (6 volumes, 1977-1985)
  • Diálogos Interditos (2 volumes, 1979)
  • História de Portugal, 1933-1974 (1981)
  • Um Político Confessa-se. Diário 1960-1968 (1986)
  • Juízo Final (1992)
  • Tóquio (2019)

Fontes

  • BRANDÃO, Fernando de Castro. «Elementos biográficos» in Franco Nogueira: relatórios anuais: 1942 a 1955. Lisboa: Ministério dos Negócios Estrangeiros, 2005. ISBN 972-7245-38-X Erro de parâmetro em {{ISBN}}: soma de verificação
  • THEMIDO, João Hall. Dez Anos em Washington: 1971-1981: As Verdades e os Mitos nas Relações Luso-Americanas. Lisboa: Publicações D. Quixote, 1995.[4]ISBN 978-972-20-1262-1

Referências

  1. a b c «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Alberto Marciano Gorjão Franco Nogueira". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 30 de dezembro de 2012 
  2. Franco Nogueira era desde sempre um integracionista. em matéria ultramarina, por considerar que a soberania e independência de Portugal só poderia ser garantida pela sua dimensão pluricontinental, que lhe permitia uma influência e poderio impensáveis se reduzida ao mero rectângulo europeu. - «A oposição de direita à política ultramarina de Marcello Caetano», por Riccardo Marchi, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL), Lusíada História, v. 2, n. 7 (2010), pp. 526 e 529
  3. Castilho, J. M. Tavares (2010). «Biografia de Alberto Marciano Gorjão Franco Nogueira.» (PDF). Procuradores da Câmara Corporativa (1935-1974). Assembleia da República Portuguesa. Consultado em 30 de dezembro de 2012 
  4. Cf, especialmente, as referências constantes das pgs. 9 a 30.
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Ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal durante a Segunda República
Ditadura Militar (1926–1928), Ditadura Nacional (1928–1933) e Estado Novo (1933–1974)

Junta de Salvação Pública José Mendes Cabeçadas (interino) Armando da Gama Ochoa (não empossado) Óscar Carmona Martinho Nobre de Melo António Maria de Bettencourt Rodrigues Óscar Carmona (interino) António Maria de Bettencourt Rodrigues (continuação) José Vicente de Freitas (interino) António Maria de Bettencourt Rodrigues (continuação) Aníbal de Mesquita Guimarães (interino) Manuel Quintão Meireles Aníbal de Mesquita Guimarães (interino) Manuel Quintão Meireles (continuação) Artur Ivens Ferraz (interino) Henrique Trindade Coelho Artur Ivens Ferraz (2.ª vez; interino) Jaime da Fonseca Monteiro Luís Magalhães Correia (interino) Jaime da Fonseca Monteiro (continuação) Fernando Branco Luís Magalhães Correia (interino) Fernando Branco (continuação) Luís Magalhães Correia (interino) Fernando Branco (continuação) Luís Magalhães Correia (interino) Fernando Branco (continuação) Luís Magalhães Correia (interino) Aníbal de Mesquita Guimarães (interino) César de Sousa Mendes • José Caeiro da Mata Aníbal de Mesquita Guimarães (interino) José Caeiro da Mata (continuação) Aníbal de Mesquita Guimarães (interino) José Caeiro da Mata (continuação) Aníbal de Mesquita Guimarães (interino) José Caeiro da Mata (continuação) Aníbal de Mesquita Guimarães (2.ª vez; interino) Armindo Monteiro António de Oliveira Salazar (interino) José Caeiro da Mata (2.ª vez) Paulo Cunha Marcelo Caetano (interino) Paulo Cunha (continuação) Marcelo Caetano (interino) Paulo Cunha (continuação) Marcelo Matias Alberto Franco Nogueira • Marcelo Caetano (interino) Rui Patrício

Bandeira ministerial portuguesa
« Primeira República
Terceira República »
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Presidente
do Conselho
António de Oliveira Salazar, 100.º chefe de governo de Portugal
Ministros
Presidência
João Lumbrales (1950–1955) • Marcelo Caetano (1955–1958) • Pedro Teotónio Pereira (1958–1961)
Estado adjunto
do presidente do Conselho
Defesa Nacional
Fernando dos Santos Costa (1950–1957) • Américo Tomás (1957) • Fernando dos Santos Costa continuação (1957–1958) • Júlio Botelho Moniz (1958–1961) • António de Oliveira Salazar (1961–1962) • Manuel Gomes de Araújo (1962–1968)
Interior
Mário Pais de Sousa (1936–1941) • João Lumbrales interino (1941) • Mário Pais de Sousa continuação (1941–1944) • Júlio Botelho Moniz (1944–1947) • Augusto Cancela de Abreu (1947–1948) • Manuel Cavaleiro de Ferreira interino (1948) • Augusto Cancela de Abreu continuação (1948–1950) • Joaquim Trigo de Negreiros (1950–1958) • José Pires Cardoso (1958) • Arnaldo Schulz (1958–1961) • Alfredo dos Santos Júnior (1961–1968) • António Gonçalves Rapazote (1968)
Justiça
Manuel Rodrigues (1936–1940) • Adriano Vaz Serra (1940–1944) • Manuel Cavaleiro de Ferreira (1944–1954) • cargo vago (1954) • João Antunes Varela (1954–1955) • Fernando Pires de Lima interino (1955) • João Antunes Varela (1955–1967) • Mário Júlio de Almeida Costa (1967–1968)
Finanças
António de Oliveira Salazar (1936–1940) • João Lumbrales (1940–1950) • Artur Águedo de Oliveira (1950–1955) • António Pinto Barbosa (1955–1956) • Ulisses Cortês (1956–1968) • João Dias Rosas (1968)
GuerraA / ExércitoB
Abílio Passos e SousaA (1936) • Joaquim AbranchesA interino (1936) • Abílio Passos e SousaA continuação (1936) • António de Oliveira SalazarA interino (1936–1944) • Fernando dos Santos CostaA, B interino no final (1944–1950) • Adolfo Abranches PintoB (1950–1954) • Fernando dos Santos CostaB interino (1954–1958) • Afonso de Almeida FernandesB (1958–1961) • Mário SilvaB (1961–1962) • Joaquim da Luz CunhaB (1962–1968) • José Manuel Bettencourt RodriguesB (1968)
Marinha
Manuel Ortins de Bettencourt (1936) • António de Oliveira Salazar interino (1936) • Manuel Ortins de Bettencourt continuação (1936–1939) • António de Oliveira Salazar interino (1939) • Manuel Ortins de Bettencourt continuação (1939–1941) • Francisco Vieira Machado interino (1941) • Manuel Ortins de Bettencourt continuação (1941–1944) • Américo Tomás (1944–1953) • Fernando dos Santos Costa interino (1953) • Américo Tomás continuação (1953–1958) • Raul Ventura interino (1958) • Fernando de Quintanilha e Mendonça Dias (1958–1968) • Manuel Pereira Crespo (1968)
Negócios Estrangeiros
Armindo Monteiro (1936) • António de Oliveira Salazar interino (1936–1947) • José Caeiro da Mata (1947–1950) • Paulo Cunha (1950–1956) • Marcelo Caetano interino (1956) • Paulo Cunha continuação (1956–1957) • Marcelo Caetano interino (1957) • Paulo Cunha continuação (1957–1958) • Marcelo Matias (1958–1961) • Alberto Franco Nogueira (1961–1968)
Obras Públicas e ComunicaçõesA /
Obras PúblicasB
Joaquim AbranchesA (1936–1938) • Manuel RodriguesA interino (1938) • Duarte PachecoA (1938–1943) • cargo vagoA (1943) • João LumbralesA interino (1943–1944) • Augusto Cancela de AbreuA (1944–1947) • José Frederico UlrichB (1947–1954) • Eduardo de Arantes e OliveiraB (1954–1967) • José Machado VazB (1967–1968)
ColóniasA / UltramarB
Francisco Vieira MachadoA (1936–1938) • Manuel RodriguesA interino (1938) • Francisco Vieira MachadoA continuação (1938–1939) • Manuel RodriguesA interino (1939) • Francisco Vieira MachadoA continuação (1939–1942) • Francisco José CaeiroA interino (1942–1943) • Francisco Vieira MachadoA continuação (1943–1944) • Marcelo CaetanoA (1944–1945) • Américo TomásA interino (1945) • Marcelo CaetanoA continuação (1945–1947) • Teófilo DuarteA (1947–1950) • Manuel Sarmento RodriguesB (1950–1955) • Raul VenturaB (1955–1958) • Vasco Lopes AlvesB (1958–1959) • Fernando de Quintanilha e Mendonça DiasB interino (1959) • Vasco Lopes AlvesB (1959–1961) • Adriano MoreiraB (1961–1962) • António Augusto Peixoto CorreiaB (1962–1965) • Joaquim da Silva CunhaB (1965–1968)
Instrução PúblicaA /
Educação NacionalB
António Carneiro PachecoA, B (1936–1939) • Manuel RodriguesB interino (1939) • António Carneiro PachecoB continuação (1939–1940) • Mário de FigueiredoB (1940–1944) • José Caeiro da MataB (1944–1947) • Fernando Pires de LimaB (1947–1955) • Francisco de Paula Leite PintoB (1955–1961) • Manuel Lopes de AlmeidaB (1961–1962) • Inocêncio Galvão TelesB (1962–1968) • José Hermano SaraivaB (1968)
Comércio e Indústria
Pedro Teotónio Pereira (1936–1937) • João Lumbrales (1937–1940)
Agricultura
Rafael Duque (1936–1940)
Economia
Rafael Duque (1940–1944) • Clotário Luís Supico Pinto (1944–1947) • Daniel Barbosa (1947–1948) • António Júlio de Castro Fernandes (1948–1950) • Ulisses Cortês (1950–1958) • José Ferreira Dias (1958–1962) • Luís Maria Teixeira Pinto (1962–1963) • cargo vago (1963) • Luís Maria Teixeira Pinto (1963–1965) • José Gonçalo Correia de Oliveira (1965–1968)
Comunicações
Manuel Gomes de Araújo (1947–1956) • Marcelo Caetano interino (1956) • Manuel Gomes de Araújo (1956–1958) • Carlos Ribeiro (1958–1968) • José Machado Vaz interino (1968) • José do Canto Moniz (1968) •
Corporações e
Previdência Social
José Soares da Fonseca (1950–1955) • Henrique Veiga de Macedo (1955–1961) • José João Gonçalves de Proença (1961–1968)
Saúde e Assistência
Henrique Martins de Carvalho (1958–1960) • cargo vago (1960) • Henrique Martins de Miranda (1960–1962) • Pedro Soares Martínez (1962–1963) • Alfredo dos Santos Júnior interino (1963) • Francisco Neto de Carvalho (1963–1968) • Joaquim de Jesus Santos (1968)
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  • d
  • e
Presidência de Américo Thomaz
Presidente
do Conselho
Marcelo Caetano, 101.º chefe de governo de Portugal
Ministros
Estado adjunto
do presidente do Conselho
Alfredo Vaz Pinto (1968–1970) • cargo vago (1970–1971) • João Pereira de Campos (1971–1974) • Mário Morais de Oliveira (1974)
Defesa Nacional
Interior
Justiça
FinançasA / Finanças
e Coordenação EconómicaB
João Dias RosasA (1968–1972) • Manuel Cota DiasA, B (1972–1974)
Exército
Marinha
Manuel Pereira Crespo
Negócios Estrangeiros
Alberto Franco Nogueira (1968–1969) • Marcelo Caetano interino (1969–1970) • Rui Patrício (1970–1974)
Obras Públicas
Ultramar
Joaquim da Silva Cunha (1968–1973) • Baltasar Rebelo de Sousa (1973–1974)
Educação Nacional
José Hermano Saraiva (1968–1970) • José Veiga Simão (1970–1974)
Economia
José Gonçalo Correia de Oliveira (1968–1969) • João Dias Rosas (1969–1972) • Manuel Cota Dias (1972–1974)
Agricultura e Comércio
João Pereira de Campos (1974)
Indústria e Energia
Daniel Barbosa (1974)
Comunicações
José do Canto Moniz (1968–1969) • Fernando de Oliveira (1969–1970) • Rui Sanches (1970–1974)
Corporações e Previdência SocialA /
Corporações e Segurança SocialB
José João Gonçalves de ProençaA (1968–1970) • Baltasar Rebelo de SousaA (1970–1973) • Joaquim Silva PintoB (1973–1974)
Saúde e AssistênciaA /
SaúdeB
Lopo Cancela de AbreuA (1968–1970) • Baltasar Rebelo de SousaA (1970–1973) • Clemente RogeiroB (1973–1974)
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