Duarte Pacheco

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 Nota: Para o político nascido em 1965, veja Duarte Pacheco (político).
Duarte Pacheco
Duarte Pacheco
Nascimento 19 de abril de 1900
Loulé
Morte 16 de novembro de 1943
Setúbal
Cidadania Portugal
Alma mater
Ocupação engenheiro
Prêmios
  • Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo
  • Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada
Empregador(a) Universidade Técnica de Lisboa
Causa da morte acidente rodoviário
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Monumento a Duarte Pacheco em Loulé.

Duarte José Pacheco GCCGCSE (Loulé, São Clemente, Rua Nova, 19 de abril de 1900[1] — Setúbal, 16 de novembro de 1943) foi um engenheiro e estadista português.

Vida

Último de quatro filhos e sete filhas de José de Azevedo Pacheco (Loulé, São Clemente, 18 de Janeiro de 1864 - 1914), Comissário da Polícia de Loulé, e de sua mulher Maria do Carmo Pontes Bota (Loulé, São Clemente - 1905), doméstica, e sobrinho paterno de Marçal de Azevedo Pacheco.

Ingressou aos 17 anos no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, onde se forma em 1923 em Engenharia Eletrotécnica. Um ano depois é contratado como assistente e em 1925 já era professor catedrático, ensinando a cadeira de Matemáticas Gerais. Em 1926 torna-se diretor interino do IST e, em 10 de agosto de 1927, o Conselho Escolar determinava por unanimidade a sua nomeação como Diretor efetivo.[2]

Em 1928, com apenas 29 anos, ocupa pela primeira vez um cargo político, ao ser nomeado para Ministro da Instrução Pública, exercendo estas funções apenas durante uns curtos meses. A 18 de abril toma posse e a 10 de novembro demite-se. Era o primeiro governo de José Vicente de Freitas, estando Óscar Carmona na presidência da república.

Nesse tempo teve uma missão que se veio a revelar de uma importância decisiva para o século XX português: vai a Coimbra convencer Salazar a regressar à pasta das Finanças. Salazar encontrava-se desiludido com a experiência anterior dos amargos cinco dias que participou do Governo de Mendes Cabeçadas e pela desgraça política financeira do General João Sinel de Cordes, com quem tinha tentado colaborar. É Duarte Pacheco que negoceia as condições extraordinárias que Salazar pretende para voltar a ocupar o cargo. A missão foi bem sucedida, tanto que Salazar toma posse a 28 de abril desse mesmo ano.

É sob a orientação de Duarte Pacheco, que se dá início à construção dos edifícios do Instituto Superior Técnico em Lisboa, construindo-se aquele que viria a ser o primeiro campus universitário português. Existe uma história curiosa quanto à origem dos vidros do edifício do Instituto. Diz-se que foram enviados por diversas indústrias vidreiras como amostras solicitadas pelo próprio Ministro, a fim de determinar o de melhor qualidade, sendo utilizadas nas janelas do edifício sem se terem informado as indústrias solicitadas e sem ter havido nenhum tipo de remuneração dos vidros usados.

Mas é com 33 anos que Duarte Pacheco encontra o seu próprio destino. Em 1932 volta a ser convidado por Salazar, que admirava o seu carácter, para participar no seu Governo, na pasta de Ministro das Obras Públicas e Comunicações. A 5 de julho assume pela primeira vez a pasta das Obras Públicas e Comunicações no Governo de Salazar, até 18 de janeiro de 1936, altura em que abandona as funções. Entretanto, a 1 de julho de 1933, é agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo.[3]

Em 1936, com uma reforma da corporação política, Duarte Pacheco é afastado do Governo, regressando ao Instituto Superior Técnico, mas ferido politicamente e profetiza que "hão de vir em peregrinação pedir-me desculpas e suplicar-me que regresse". Profecia que sai certa. Porque no dia 1 de janeiro de 1938 Duarte Pacheco é nomeado presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e meses depois, a 25 de maio, em acumulação, novamente ministro do Governo, passando a ocupar a pasta das Obras Públicas e Comunicações, pasta que desta vez só abandonará com a morte ao serviço da Nação Portuguesa. A 18 de dezembro de 1940 é agraciado com a Grã-Cruz da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico.[3]

A 18 de Setembro de 1941 foi inaugurada a Ponte Eng. Duarte Pacheco entre o Torrão atualmente fazendo parte da freguesia de Alpendorada, Várzea e Torrão (Marco de Canaveses) e o lugar de Entre-os-rios na freguesia da Eja (Penafiel) pelo Presidente da República Óscar Carmona. Assistiu à cerimónia, entre outros, o Eng.º Duarte Pacheco, Ministro das Obras Públicas e Comunicações, que viria a dar nome à ponte[4].

Morte

Na manhã de 15 de novembro de 1943, Duarte Pacheco foi a Vila Viçosa, inteirar-se dos trabalhos em curso para a construção da estátua de D. João IV, mas queria chegar a tempo ao Conselho de Ministros, marcado para a tarde. Ao regressar a Lisboa, na Estrada Nacional n.º 4, no lugar da Cova do Lagarto, entre Montemor-o-Novo e Vendas Novas, o veículo oficial seguia a alta velocidade e despistou-se, embatendo com o lado direito num sobreiro. Um acompanhante teve morte imediata. Os outros sofreram ferimentos relativamente ligeiros. Os de Duarte Pacheco foram graves. O ministro foi transportado para o Hospital da Misericórdia em Setúbal. Mal foi informado, Salazar seguiu para lá, fazendo-se acompanhar de um grupo de médicos reputados. De nada puderam valer e, na madrugada de 16, era confirmado o óbito de Duarte Pacheco, devido a uma hemorragia interna.

Obra

Viaduto Duarte Pacheco.

Em 1933, o engenheiro Duarte Pacheco inicia uma profunda modernização dos serviços dos Correios e Telecomunicações por todo o país. Neste mesmo ano, nomeia uma Comissão Técnica para estudar e elaborar um plano que pudesse levar à construção de uma ponte sobre o rio Tejo, ligando Lisboa, pela zona do Beato a Montijo. Chega mesmo, no ano de 1934, a propor a construção de uma ponte rodo-ferroviária, em Conselho de Ministros.

É o grande impulsionador da construção dos "novos Bairros Sociais" de Alvalade, com autoria do Arq. Faria da Costa, Encarnação, com autoria do Arq. Paulino Montês, Madredeus e Caselas, estes dois últimos à conta dos Serviços Técnicos da C.M.de Lisboa, bem como do grande Plano da Encosta do Restelo da autoria do Arq. Faria da Costa, tudo isto em Lisboa. Lançou o traçado da atual Avenida de Roma, em Lisboa, da forma como ainda hoje permanece, do ponto de vista imobiliário.

Ao longo da sua carreira, quer como professor ou estadista, Duarte Pacheco promoveu, e revolucionou, o sistema rodoviário de Portugal, para além das inúmeras construções de obras públicas que mandou executar, tais como a marginal Lisboa-Cascais, o Estádio Nacional, e a Fonte Luminosa, em Lisboa. Foi sua, também, a criação do Parque de Monsanto, e contribuiu para a construção do aeroporto da cidade de Lisboa. Foi também, o grande responsável pela Organização da Exposição do Mundo Português, realizada em 1940 em Lisboa, acontecimento singular do século XX que influenciou em muitos aspetos o ritmo cultural das décadas que se seguiram.

O seu nome consta na lista de colaboradores da Revista Municipal da Câmara Municipal de Lisboa[5] (1939-1973).

Bibliografia

  • História de Portugal, Dicionário de Personalidades, José Hermano Saraiva (coordenação de), Volume XVIII, Ed. Quidnovi-Edição e Conteúdos, S.A., 2004

Referências

  1. O assento de batismo, por lapso, indica como ano de nascimento "1899".
  2. «IST». 100.ist.utl.pt 
  3. a b «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Duarte Pacheco". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 27 de fevereiro de 2015 
  4. «Ponte Duarte Pacheco» 
  5. «Revista Municipal (1939-1973), Índice de colaboradores» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 30 de junho de 2015 
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Ligações externas

  • «Biografia de Duarte Pacheco». www.rtp.pt 
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Ministros das Obras Públicas de Portugal durante a Segunda República
Ditadura Militar (1926–1928), Ditadura Nacional (1928–1933) e Estado Novo (1933–1974)

Duarte Pacheco • Joaquim Abranches Manuel Rodrigues (interino) Duarte Pacheco (2.ª vez) João Lumbrales (interino) Augusto Cancela de Abreu José Frederico Ulrich Eduardo de Arantes e Oliveira José Machado Vaz Rui Sanches

Bandeira ministerial portuguesa
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Ministros da Instrução Pública e Ministros da Educação Nacional de Portugal durante a Segunda República
Ditadura Militar (1926–1928), Ditadura Nacional (1928–1933) e Estado Novo (1933–1974)

Junta de Salvação Pública José Mendes Cabeçadas (interino) Armando da Gama Ochoa Joaquim Mendes dos Remédios Artur Ricardo Jorge Alfredo Magalhães (2.ª vez) Duarte Pacheco • Gustavo Cordeiro Ramos Francisco Xavier da Silva Teles Eduardo da Costa Ferreira Artur Ivens Ferraz (interino) • Vítor Hugo Duarte de Lemos Gustavo Cordeiro Ramos (2.ª vez) Alexandre Sousa Pinto Manuel Rodrigues (interino) Eusébio Tamagnini António Carneiro Pacheco Manuel Rodrigues (interino) António Carneiro Pacheco (continuação) Mário de Figueiredo José Caeiro da Mata Fernando Pires de Lima Francisco de Paula Leite Pinto Manuel Lopes de Almeida Inocêncio Galvão Teles José Hermano Saraiva José Veiga Simão

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Ministros das Comunicações de Portugal durante a Segunda República
Ditadura Militar (1926–1928), Ditadura Nacional (1928–1933) e Estado Novo (1933–1974)

Junta de Salvação Pública José Mendes Cabeçadas (inicialmente interino) Ezequiel de Campos (interino; não empossado) Adolfo Pina (não empossado) Abílio Passos e Sousa Júlio César de Carvalho Teixeira Artur Ivens Ferraz Abílio Passos e Sousa (interino) Artur Ivens Ferraz (continuação) Alfredo Machado e Costa • José Bacelar Bebiano José de Araújo Correia • José Bacelar Bebiano (2.ª vez; interino) Eduardo Aguiar de Bragança • José Vicente de Freitas (interino) João Antunes Guimarães • Duarte Pacheco • Joaquim Abranches Manuel Rodrigues Duarte Pacheco (2.ª vez) João Lumbrales (interino) Augusto Cancela de Abreu Manuel Gomes de Araújo Marcelo Caetano (interino) Manuel Gomes de Araújo (2.ª vez) Carlos Ribeiro • José Machado Vaz José do Canto Moniz Fernando de Oliveira • Rui Sanches

Bandeira ministerial portuguesa
« Primeira República
Terceira República »
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4.º governo da ditadura (1928)
Presidência de Óscar Carmona
Presidente do Ministério
José Vicente de Freitas, 97.º chefe de governo de Portugal
Ministros
Interior
Justiça e dos Cultos
Finanças
Guerra
Júlio Morais Sarmento
Marinha
Negócios Estrangeiros
Comércio e Comunicações
José Bacelar Bebiano José de Araújo Correia
Colónias
José Tristão de Bettencourt não empossado José Bacelar Bebiano inicialmente interino (1928)
Instrução Pública
Duarte Pacheco
Agricultura
Joaquim Nunes Mexia Joaquim Mendes do Amaral José de Araújo Correia interino Joaquim Mendes do Amaral continuação
← 3.º governo (1926–1928) • 5.º governo (1928–1929) →
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8.º governo da ditadura (1932–1933)
Presidência de Óscar Carmona
Presidente do Ministério
António de Oliveira Salazar, 100.º chefe de governo de Portugal
Ministros
Interior
Justiça e dos Cultos
Manuel Rodrigues
Finanças
Guerra
António de Oliveira Salazar interino (1932) • Daniel Rodrigues de Sousa (1932–1933)
Marinha
Negócios Estrangeiros
Aníbal de Mesquita Guimarães interino em substituição de Sousa Mendes (1932) • César de Sousa Mendes (1932–1933)
Obras Públicas e Comunicações
Duarte Pacheco
Colónias
Manuel Rodrigues interino em substituição de Monteiro (1932) • Armindo Monteiro (1932–1933)
Instrução Pública
Comércio, Indústria e Agricultura
← 7.º governo (1930–1932) • 9.º governo (1.º do Estado Novo) (1933–1936) →
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Presidência de Óscar Carmona
Presidente do Conselho
António de Oliveira Salazar, 100.º chefe de governo de Portugal
Ministros
Interior
Albino dos Reis (1933) • Antonino Gomes Pereira (1933–1934) • Henrique Linhares de Lima (1934–1936)
Justiça e dos CultosA / JustiçaB
Manuel Rodrigues (1932–1934A; 1934–1936B)
Finanças
Guerra
Luís Alberto de Oliveira (1933–1934) • Abílio Passos e Sousa (1934–1936)
Marinha
Negócios Estrangeiros
José Caeiro da Mata (1933) • Aníbal de Mesquita Guimarães interino (1933) • José Caeiro da Mata continuação (1933–1934) • Aníbal de Mesquita Guimarães interino (1934) • José Caeiro da Mata continuação (1934) • Aníbal de Mesquita Guimarães interino (1934) • José Caeiro da Mata continuação (1934–1935) • Aníbal de Mesquita Guimarães interino (1935) • Armindo Monteiro (1935–1936)
Obras Públicas e Comunicações
Duarte Pacheco
Colónias
Armindo Monteiro (1933–1934) • Manuel Rodrigues interino (1934) • Armindo Monteiro continuação (1934–1935) • José Ferreira Bossa (1935–1936)
Instrução Pública
Gustavo Cordeiro Ramos (1933) • Alexandre Sousa Pinto (1933–1934) • Manuel Rodrigues interino (1934) • Eusébio Tamagnini (1934–1936)
Comércio, Indústria e AgriculturaA /
Comércio e IndústriaB
Sebastião RamiresA, B (1933–1934) • Leovigildo Franco de SousaB interino (1934) • Sebastião RamiresB continuação (1934–1935) • Rafael DuqueB interino (1935) • Sebastião RamiresB continuação (1935–1936)
Agricultura
Leovigildo Franco de Sousa (1933–1934) • Rafael Duque (1934–1936)
← 8.º governo (1932–1933) • 10.º governo (2.º do Estado Novo) (1936–1968) →
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  • e
Presidente
do Conselho
António de Oliveira Salazar, 100.º chefe de governo de Portugal
Ministros
Presidência
João Lumbrales (1950–1955) • Marcelo Caetano (1955–1958) • Pedro Teotónio Pereira (1958–1961)
Estado adjunto
do presidente do Conselho
Defesa Nacional
Fernando dos Santos Costa (1950–1957) • Américo Tomás (1957) • Fernando dos Santos Costa continuação (1957–1958) • Júlio Botelho Moniz (1958–1961) • António de Oliveira Salazar (1961–1962) • Manuel Gomes de Araújo (1962–1968)
Interior
Mário Pais de Sousa (1936–1941) • João Lumbrales interino (1941) • Mário Pais de Sousa continuação (1941–1944) • Júlio Botelho Moniz (1944–1947) • Augusto Cancela de Abreu (1947–1948) • Manuel Cavaleiro de Ferreira interino (1948) • Augusto Cancela de Abreu continuação (1948–1950) • Joaquim Trigo de Negreiros (1950–1958) • José Pires Cardoso (1958) • Arnaldo Schulz (1958–1961) • Alfredo dos Santos Júnior (1961–1968) • António Gonçalves Rapazote (1968)
Justiça
Manuel Rodrigues (1936–1940) • Adriano Vaz Serra (1940–1944) • Manuel Cavaleiro de Ferreira (1944–1954) • cargo vago (1954) • João Antunes Varela (1954–1955) • Fernando Pires de Lima interino (1955) • João Antunes Varela (1955–1967) • Mário Júlio de Almeida Costa (1967–1968)
Finanças
António de Oliveira Salazar (1936–1940) • João Lumbrales (1940–1950) • Artur Águedo de Oliveira (1950–1955) • António Pinto Barbosa (1955–1956) • Ulisses Cortês (1956–1968) • João Dias Rosas (1968)
GuerraA / ExércitoB
Abílio Passos e SousaA (1936) • Joaquim AbranchesA interino (1936) • Abílio Passos e SousaA continuação (1936) • António de Oliveira SalazarA interino (1936–1944) • Fernando dos Santos CostaA, B interino no final (1944–1950) • Adolfo Abranches PintoB (1950–1954) • Fernando dos Santos CostaB interino (1954–1958) • Afonso de Almeida FernandesB (1958–1961) • Mário SilvaB (1961–1962) • Joaquim da Luz CunhaB (1962–1968) • José Manuel Bettencourt RodriguesB (1968)
Marinha
Manuel Ortins de Bettencourt (1936) • António de Oliveira Salazar interino (1936) • Manuel Ortins de Bettencourt continuação (1936–1939) • António de Oliveira Salazar interino (1939) • Manuel Ortins de Bettencourt continuação (1939–1941) • Francisco Vieira Machado interino (1941) • Manuel Ortins de Bettencourt continuação (1941–1944) • Américo Tomás (1944–1953) • Fernando dos Santos Costa interino (1953) • Américo Tomás continuação (1953–1958) • Raul Ventura interino (1958) • Fernando de Quintanilha e Mendonça Dias (1958–1968) • Manuel Pereira Crespo (1968)
Negócios Estrangeiros
Armindo Monteiro (1936) • António de Oliveira Salazar interino (1936–1947) • José Caeiro da Mata (1947–1950) • Paulo Cunha (1950–1956) • Marcelo Caetano interino (1956) • Paulo Cunha continuação (1956–1957) • Marcelo Caetano interino (1957) • Paulo Cunha continuação (1957–1958) • Marcelo Matias (1958–1961) • Alberto Franco Nogueira (1961–1968)
Obras Públicas e ComunicaçõesA /
Obras PúblicasB
Joaquim AbranchesA (1936–1938) • Manuel RodriguesA interino (1938) • Duarte PachecoA (1938–1943) • cargo vagoA (1943) • João LumbralesA interino (1943–1944) • Augusto Cancela de AbreuA (1944–1947) • José Frederico UlrichB (1947–1954) • Eduardo de Arantes e OliveiraB (1954–1967) • José Machado VazB (1967–1968)
ColóniasA / UltramarB
Francisco Vieira MachadoA (1936–1938) • Manuel RodriguesA interino (1938) • Francisco Vieira MachadoA continuação (1938–1939) • Manuel RodriguesA interino (1939) • Francisco Vieira MachadoA continuação (1939–1942) • Francisco José CaeiroA interino (1942–1943) • Francisco Vieira MachadoA continuação (1943–1944) • Marcelo CaetanoA (1944–1945) • Américo TomásA interino (1945) • Marcelo CaetanoA continuação (1945–1947) • Teófilo DuarteA (1947–1950) • Manuel Sarmento RodriguesB (1950–1955) • Raul VenturaB (1955–1958) • Vasco Lopes AlvesB (1958–1959) • Fernando de Quintanilha e Mendonça DiasB interino (1959) • Vasco Lopes AlvesB (1959–1961) • Adriano MoreiraB (1961–1962) • António Augusto Peixoto CorreiaB (1962–1965) • Joaquim da Silva CunhaB (1965–1968)
Instrução PúblicaA /
Educação NacionalB
António Carneiro PachecoA, B (1936–1939) • Manuel RodriguesB interino (1939) • António Carneiro PachecoB continuação (1939–1940) • Mário de FigueiredoB (1940–1944) • José Caeiro da MataB (1944–1947) • Fernando Pires de LimaB (1947–1955) • Francisco de Paula Leite PintoB (1955–1961) • Manuel Lopes de AlmeidaB (1961–1962) • Inocêncio Galvão TelesB (1962–1968) • José Hermano SaraivaB (1968)
Comércio e Indústria
Pedro Teotónio Pereira (1936–1937) • João Lumbrales (1937–1940)
Agricultura
Rafael Duque (1936–1940)
Economia
Rafael Duque (1940–1944) • Clotário Luís Supico Pinto (1944–1947) • Daniel Barbosa (1947–1948) • António Júlio de Castro Fernandes (1948–1950) • Ulisses Cortês (1950–1958) • José Ferreira Dias (1958–1962) • Luís Maria Teixeira Pinto (1962–1963) • cargo vago (1963) • Luís Maria Teixeira Pinto (1963–1965) • José Gonçalo Correia de Oliveira (1965–1968)
Comunicações
Manuel Gomes de Araújo (1947–1956) • Marcelo Caetano interino (1956) • Manuel Gomes de Araújo (1956–1958) • Carlos Ribeiro (1958–1968) • José Machado Vaz interino (1968) • José do Canto Moniz (1968) •
Corporações e
Previdência Social
José Soares da Fonseca (1950–1955) • Henrique Veiga de Macedo (1955–1961) • José João Gonçalves de Proença (1961–1968)
Saúde e Assistência
Henrique Martins de Carvalho (1958–1960) • cargo vago (1960) • Henrique Martins de Miranda (1960–1962) • Pedro Soares Martínez (1962–1963) • Alfredo dos Santos Júnior interino (1963) • Francisco Neto de Carvalho (1963–1968) • Joaquim de Jesus Santos (1968)
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