Frederico Ressano Garcia

 Nota: Se procura a vila de Ressano Garcia, veja Ressano Garcia (Moçambique).
Frederico Ressano Garcia
Frederico Ressano Garcia
Nascimento 12 de novembro de 1847
Lisboa
Morte 27 de agosto de 1911 (63 anos)
Lisboa
Cidadania Portugal, Reino de Portugal
Alma mater
Ocupação engenheiro civil, professor, político
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Frederico Ressano Garcia (Lisboa, Mercês, 12 de Novembro de 1847 — Lisboa, 27 de Agosto de 1911) foi um engenheiro e professor de engenharia, político e administrador que se notabilizou por ter dirigido a expansão e renovação urbana da cidade de Lisboa no último quartel do século XIX. Entre outras funções, foi ministro, deputado e par do Reino. Devem-se a Ressano Garcia o planeamento e construção de estruturas tão marcantes da zona metropolitana de Lisboa como a Avenida da Liberdade, a Praça Marquês de Pombal, a Avenida 24 de Julho, os bairros de Campo de Ourique e da Estefânia e a Linha de Sintra.

Biografia

Frederico Ressano Garcia era filho de António José de Orta e de Fidélia Ressano Garcia. Depois de ter frequentado a Escola Académica até aos 14 anos, matriculou-se no curso de Engenharia da Escola Politécnica de Lisboa. Aluno brilhante, conseguiu, por concurso público, obter transferência para a École Imperiale des Ponts et Chaussées, de Paris, onde concluiu o curso de engenharia de pontes e calçadas no ano de 1869, regressando seguidamente a Lisboa.

Em Lisboa foi nomeado professor de engenharia do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa. A partir de 1874 foi nomeado engenheiro da Câmara Municipal de Lisboa, lugar que acumulou, a partir de 1880, com o de professor lente na Escola do Exército.

Reorganizou o departamento técnico da Câmara Municipal de Lisboa, conseguindo dotá-lo de alguma autonomia relativamente ao poder político. Como sua principal tarefa na chefia do departamento técnico da Câmara, retomou as ideias de expansão urbana da cidade de Lisboa, latentes desde o tempo do Marquês de Pombal, e elaborou um plano sistemático de expansão da cidade para norte, a partir das margens do Tejo, tendo como eixo principal uma larga avenida, a actual Avenida da Liberdade.

No seu trabalho de renovação urbana, Ressano Garcia foi fortemente influenciado pelos conceitos técnicos e estéticos seguidos por Georges-Eugène Haussmann na renovação de Paris durante as décadas de 1850 e 1860. Tal como em Paris, na cidade de Lisboa as infra-estruturas para o abastecimento de água, gás e electricidade foram instaladas no subsolo, facilitando a passagem à superfície e sobre as ruas das linhas de eléctrico e de telefone.

Na execução do seu plano de expansão e melhoria da salubridade da cidade, projectou e conduziu a construção da Avenida da Liberdade, inaugurada em 1879, da Praça Marquês de Pombal, da Avenida 24 de Julho e do Mercado da Ribeira Nova. São também da sua iniciativa os novos bairros de Campo de Ourique e da Estefânia e o vasto conjunto de avenidas, ruas, bairros e parques sitos entre a Praça Marquês de Pombal e o Campo Grande. Entre as avenidas incluídas no plano contam-se todas as Avenidas Novas hoje existentes entre a Praça Duque de Saldanha e Praça de Entrecampos, com especial destaque para a actual Avenida da República, que anteriormente à implantação da República Portuguesa se denominava Avenida Ressano Garcia.

Esta verdadeira revolução urbanística, a maior intervenção de planeamento urbano levada a cabo em Lisboa depois do fim da reconstrução da cidade que se seguiu ao Terramoto de 1755, testemunha o urbanismo progressista de Ressano Garcia desenvolvido nos projectos da Avenida da Liberdade (1879), da Praça do Marquês de Pombal, da Avenida das Picoas (1889) e no Plano Geral de Melhoramentos da Capital (1903).

Para além destes projectos, Ressano Garcia executou os projectos de renovação da rede de esgotos da cidade e de abastecimento de água ao porto de Lisboa. Para facilitar o transporte a ajudar a estruturar o povoamento em torno da cidade, planeou a criação de uma linha ferroviária de cintura, que se prolongava pela Linha de Sintra, obra que planeou e conduziu a construção.

Ressano Garcia era filiado no Partido Progressista, sendo eleito em 1878 deputado por um dos círculos eleitorais da cidade de Lisboa. Nos anos seguintes foi eleito deputado pelo Ultramar, de novo por Lisboa e por diversos círculos, mantendo-se nas Cortes durante diversas legislaturas. Em 1887 ingressou na Câmara dos Pares, como par do Reino electivo pelo distrito de Lisboa. Na Câmara dos Pares foi primeiro-secretário e vogal da Comissão dos Negócios da Fazenda e Obras Públicas. Na sua acção política, foi redactor do jornal Progresso, órgão oficioso do Partido Progressista, e director do diário O Progressista, escrevendo também, sobre finanças públicas, no Diário Popular. Também se encontra colaboração da sua autoria em A semana de Lisboa [1] (1893-1895).

A 23 de Fevereiro de 1889 substituiu Emídio Navarro no cargo de Ministro de Estado da Marinha e Ultramar do executivo presidido por José Luciano de Castro. A sua passagem por esta pasta foi curta, já que o governo caiu a 14 de Janeiro de 1890, na sequência do ultimato britânico de 1890.

Voltou ao governo entre 7 de Fevereiro de 1897 e 18 de Agosto de 1898, também num executivo chefiado por José Luciano de Castro, desta feita com a pasta de Estado dos Negócios da Fazenda como seu 51.º Ministro. Numa remodelação governamental foi substituído por Manuel Afonso de Espregueira.

Na fase final da sua vida, foi presidente da direcção da administração da Companhia das Águas de Lisboa, sucessivamente eleito até ao ano da sua morte, director da Companhia Portuguesa de Fósforos e director da Companhia dos Caminhos de Ferro de Lourenço Marques. Foi também nomeado comissário régio e presidente da comissão que organizou a participação de Portugal na Exposição Mundial de 1900, realizada em Paris.

Entre outras honras e condecorações tinha o grau de grande oficial da Legião de Honra, de França. A Avenida Ressano Garcia, em Lisboa, tem o seu nome.

Vida pessoal

Casou em Lisboa, Encarnação, a 6 de Agosto de 1873 com Maria Leonor Barreiros Cardoso, nascida em Monforte, Monforte, a 3 de Fevereiro de 1846, filha de António Joaquim Freire de Aguiar Cardoso, tabelião, e de sua mulher Maria Carolina da Silva Velez Barreiros, irmã do 1.º Barão e 1.º Visconde de Nossa Senhora da Luz, com geração. Um dos seus filhos foi Arnaldo Cardoso Ressano Garcia, professor universitário.

Fontes

  • Materiais alusivos a Ressano Garcia na página da Hemeroteca Municipal de Lisboa.
  • Biografia de Ressano Garcia na página da Hemeroteca Municipal de Lisboa.
  • Folheto sobre Ressano Garcia na coleção da Hemeroteca Municipal de Lisboa.
  • «Frederico Ressano Garcia», in SANTANA, Francisco; SUCENA, Eduardo (dir.), Dicionário da História de Lisboa. Sacavém: Carlos Quintas & Associados-Consultores, 1994. ISBN 972-96030-0-6.
  • Biografia de Ressano Garcia[ligação inativa] no site da Secretaria-Geral do Ministério das Finanças.

Referências

  1. Álvaro de Matos (29 de abril de 2010). «Ficha histórica: A semana de Lisboa : supplemento do Jornal do Commercio» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 3 de maio de 2016 


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Luís Mouzinho de Albuquerque António César de Vasconcelos Correia (interino) José António Ferreira Brak-Lamy José Dionísio da Serra José Xavier Mouzinho da Silveira José da Silva Carvalho (inicialmente interino) Francisco António de Campos José da Silva Carvalho (2.ª vez) Francisco António de Campos (2.ª vez) José Jorge Loureiro (interino) José da Silva Carvalho (3.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira Visconde de Porto Covo (não empossado) Passos Manuel (interino) João de Oliveira Manuel António de Carvalho (interino) Flórido Rodrigues Pereira Ferraz • Manuel Gonçalves de Miranda Barão do Tojal (2.ª vez) António José de Ávila (interino no final) Junta Provisória de Governo José Jorge Loureiro (2.ª vez; interino) Barão do Tojal (3.ª vez) Duque de Palmela (inicialmente interino) Júlio Gomes da Silva Sanches Visconde de Oliveira (interino) Visconde de Algés (interino) Conde do Tojal (4.ª vez) Marino Miguel Franzini Joaquim José Falcão • António Roberto Lopes Branco • António José de Ávila (2.ª vez) Marino Miguel Franzini (2.ª vez; inicialmente interino) Francisco da Silva Ferrão • António Maria de Fontes Pereira de Melo (inic. interino) Frederico Guilherme da Silva Pereira (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (continuação) José Jorge Loureiro (3.ª vez; interino) Júlio Gomes da Silva Sanches (2.ª vez; interino) António José de Ávila (3.ª vez) José Maria do Casal Ribeiro António José de Ávila (4.ª vez) Joaquim Tomás Lobo de Ávila Matias de Carvalho e Vasconcelos Conde de Ávila (5.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez) José Dias Ferreira Carlos Bento da Silva Sebastião Lopes de Calheiros e Meneses (interino) Carlos Bento da Silva (continuação) Sebastião Lopes de Calheiros e Meneses (interino) Conde de Samodães Augusto Saraiva de Carvalho Anselmo José Braamcamp Duque de Saldanha (interino) José Dias Ferreira (2.ª vez) Conde de Magalhães Marquês de Ávila (6.ª vez) Carlos Bento da Silva (2.ª vez; inicialmente interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (3.ª vez) António Cardoso Avelino (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (3.ª vez; continuação) António Serpa Carlos Bento da Silva (3.ª vez) José de Melo Gouveia (interino) António Serpa (2.ª vez) Henrique de Barros Gomes Lopo Vaz de Sampaio e Melo António José de Barros e Sá (interino) Lopo Vaz de Sampaio e Melo (continuação) António Maria de Fontes Pereira de Melo (4.ª vez) Júlio de Vilhena (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (4.ª vez; continuação) Ernesto Hintze Ribeiro Mariano de Carvalho Henrique de Barros Gomes (2.ª vez; interino) Augusto José da Cunha João Franco José de Melo Gouveia (2.ª vez) Augusto José da Cunha (2.ª vez) Mariano de Carvalho (2.ª vez) Alberto António de Morais Carvalho (interino) Mariano de Carvalho (2.ª vez; continuação) Joaquim Pedro de Oliveira Martins José Dias Ferreira (3.ª vez) Pedro Vítor da Costa Sequeira (interino) José Dias Ferreira (3.ª vez; continuação) Augusto Fuschini Ernesto Hintze Ribeiro (2.ª vez) Frederico Ressano Garcia • António Eduardo Vilaça (interino) Manuel Afonso de Espregueira Anselmo de Andrade Fernando Matoso dos Santos António Teixeira de Sousa Rodrigo Afonso Pequito • Manuel Afonso de Espregueira (2.ª vez) Conde de Penha Garcia António Teixeira de Sousa (2.ª vez) Ernesto Driesel Schröeter Fernando Martins de Carvalho • Manuel Afonso de Espregueira (3.ª vez) João Soares Branco Francisco de Paula de Azeredo • João Soares Branco (2.ª vez) Anselmo de Andrade (2.ª vez)

Bandeira de Portugal (1830–1910)
« Miguelismo
Primeira República »
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Luís Mouzinho de Albuquerque António César de Vasconcelos Correia (interino) Joaquim de Sousa Quevedo Pizarro Agostinho José Freire (interino) Luís Mouzinho de Albuquerque (2.ª vez) Bernardo de Sá Nogueira José da Silva Carvalho (interino) Marquês de Loulé (interino) Agostinho José Freire (2.ª vez; interino) Francisco Margiochi Agostinho José Freire (3.ª vez) Conde de Vila Real Conde de Linhares Marquês de Loulé (2.ª vez) António Aloísio Jervis de Atouguia Visconde de Sá da Bandeira (2.ª vez) Manuel Gonçalves de Miranda António César de Vasconcelos Correia (não empossado) Conde de Lumiares (interino) José Xavier Bressane Leite (não empossado) António Vieira de Castro Visconde de Sá da Bandeira (3.ª vez; interino) Visconde de Bóbeda (2.ª vez; interino) Visconde de Sá da Bandeira (não empossado) Visconde de Bóbeda (2.ª vez cont.; interino) João de Oliveira (interino) Barão do Bonfim Visconde de Sá da Bandeira (4.ª vez; interino) Barão de Sabrosa (interino) Francisco Aguiar Ottolini • Conde do Bonfim (interino) Conde de Vila Real (2.ª vez) Conde do Bonfim (2.ª vez; interino) Manuel Gonçalves de Miranda (2.ª vez) Conde do Bonfim (3.ª vez; interino) José Ferreira Pestana António Aloísio Jervis de Atouguia (2.ª vez) Junta Provisória de Governo José Jorge Loureiro António José Campelo • Barão do Tojal (interino) Joaquim José Falcão (inicialmente interino) Duque da Terceira (interino) Luís Mouzinho de Albuquerque (não empossado) José Jorge Loureiro (2.ª vez) Luís Mouzinho de Albuquerque (3.ª vez) Manuel de Portugal e Castro Conde do Tojal (2.ª vez; interino) João de Fontes Pereira de Melo Agostinho Albano • Barão de Vila Nova de Ourém Visconde de Castro (interino) Barão de Vila Nova de Ourém (2.ª vez; interino) Flórido Rodrigues Pereira Ferraz • Barão de Francos (interino) Barão da Luz (interino) Marquês de Loulé (3.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo Visconde de Atouguia (3.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira (5.ª vez) Adriano Ferreri • António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez; interino) José Marcelino de Sá Vargas Carlos Bento da Silva José da Silva Mendes Leal João Crisóstomo (interino) Duque de Loulé (4.ª vez) Marquês de Sá da Bandeira (6.ª vez; interino) Visconde da Praia Grande de Macau José Rodrigues Coelho do Amaral José Maria Latino Coelho Luís Augusto Rebelo da Silva Duque de Saldanha (interino) António da Costa • Luís da Câmara Leme Marquês de Sá da Bandeira (7.ª vez; interino) José de Melo Gouveia Jaime Moniz João de Andrade Corvo (interino) José de Melo Gouveia (2.ª vez) Tomás Ribeiro João de Andrade Corvo (interino) Marquês de Sabugosa Anselmo José Braamcamp (interino) Visconde de São Januário Júlio de Vilhena José de Melo Gouveia (3.ª vez) José Vicente Barbosa du Bocage Júlio de Vilhena (interino) José Vicente Barbosa du Bocage (continuação) Manuel Pinheiro Chagas Henrique de Macedo Henrique de Barros Gomes (interino) Henrique de Macedo (continuação) Henrique de Barros Gomes (interino) Henrique de Macedo (2.ª vez) Henrique de Barros Gomes (2.ª vez; interino) Frederico Ressano Garcia • João Arroio Júlio de Vilhena (2.ª vez) António Enes Júlio de Vilhena (3.ª vez) Conde de Valbom (interino) Júlio de Vilhena (3.ª vez; continuação) Francisco Ferreira do Amaral João António das Neves Ferreira José Bento Ferreira de Almeida Jacinto Cândido Henrique de Barros Gomes (3.ª vez) Francisco da Veiga Beirão (interino) Henrique de Barros Gomes (3.ª vez; continuação) Francisco Felisberto Dias Costa António Eduardo Vilaça António Teixeira de Sousa Manuel Rafael Gorjão Manuel Moreira Júnior António de Azevedo Castelo Branco Aires de Ornelas António Carlos Vasconcelos Porto (interino) Aires de Ornelas (continuação) Augusto de Castilho António Cabral João de Azevedo Coutinho Manuel da Terra Pereira Viana João de Azevedo Coutinho (2.ª vez) José Marnoco e Sousa

Bandeira de Portugal (1830–1910)
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Presidente do Conselho
de Ministros
José Luciano de Castro, 38.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Francisco da Veiga Beirão (1886) • José Luciano de Castro interino (1886) • Francisco da Veiga Beirão continuação (1886–1890)
Fazenda
Mariano de Carvalho (1886–1889) • Henrique de Barros Gomes interino (1889) • Augusto José da Cunha (1889–1890)
Guerra
Visconde de São Januário (1886–1888) • José Joaquim de Castro (1889) • Marino João Franzini (1889–1890)
Marinha e Ultramar
Henrique de Macedo (1886) • Henrique de Barros Gomes interino (1886) • Henrique de Macedo continuação (1886–1887) • Henrique de Barros Gomes interino (1887) • Henrique de Macedo (1887–1888) • Henrique de Barros Gomes interino (1888–1889) • Frederico Ressano Garcia (1889–1890)
Negócios Estrangeiros
Obras Públicas, Comércio
e Indústria
Emídio Navarro (1886–1889) • Eduardo José Coelho (1889–1890)
← 40.º governo (1883–1886) • 42.º governo (1890) →
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Presidente do Conselho
de Ministros
José Luciano de Castro, 43.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Fazenda
Frederico Ressano Garcia
Guerra
Francisco Maria da Cunha (1897) • José Luciano de Castro interino (1897) • Francisco Maria da Cunha continuação (1897–1898) • José Luciano de Castro interino (1898) • Francisco Maria da Cunha continuação (1898)
Marinha e Ultramar
Henrique de Barros Gomes (1897) • Francisco da Veiga Beirão interino (1897) • Henrique de Barros Gomes continuação (1897) • Francisco Felisberto Dias Costa (1897–1898)
Negócios Estrangeiros
Henrique de Barros Gomes interino em substituição de Carvalho e Vasconcelos (1897) • Matias de Carvalho e Vasconcelos (1897) • Henrique de Barros Gomes (1897–1898) • Francisco da Veiga Beirão interino (1898)
Obras Públicas, Comércio
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