Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque

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Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque
Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque
Retrato de Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque.
Nascimento 16 de junho de 1792
Lisboa
Morte 27 de dezembro de 1846
Torres Vedras
Cidadania Reino de Portugal
Ocupação oficial, político
Prêmios
  • Grã-Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
  • Comendador da Ordem da Torre e Espada
  • Grã-Cruz da Ordem de Avis
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Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque CvHDMComTEGCAGCNSC (Lisboa, São Vicente de Fora, 16 de Junho de 1792 — Torres Vedras, 27 de Dezembro de 1846) foi um militar, engenheiro, poeta, cientista e político português que se distinguiu nas lutas liberais e nos conflitos que marcaram a sociedade portuguesa na primeira metade do século XIX.

Foi ministro do Reino, então o equivalente a primeiro-ministro, durante a Regência liberal e por diversas vezes ministro e deputado durante a monarquia constitucional. Entre outras funções, exerceu os cargos de provedor da Casa da Moeda, capitão-general e governador da Madeira e inspector-geral das Obras Públicas. Foi avô de Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque, militar e administrador colonial. Foi membro da Academia das Ciências de Lisboa.

Biografia

Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque era filho de João Pedro Mouzinho de Albuquerque (1736-1802), desembargador do Paço, e de Luísa da Silva Gutiérrez de Ataíde, ambos oriundos de famílias nobres. O pai era fidalgo-cavaleiro da Casa Real e possuidor de dois vínculos em Chelas. A mãe era filha de Luís da Silva de Ataíde, guarda-mor do Pinhal de Leiria e senhor da Casa do Terreiro naquela cidade, e de sua mulher Isabel Gutiérrez de Tordoya Maraver y Silva.

Os anos formativos e o casamento

Até aos sete anos estudou com um mestre francês. Destinado pelo pai a uma carreira eclesiástica, após a família se ter fixado em Leiria iniciou estudos preparatórios com esse fito, frequentando as aulas de Latim criadas naquela cidade pelo bispo D. Manuel de Aguiar e ingressou na Ordem de São João de Jerusalém. Porém, cedo reconheceu que não tinha vocação para a vida sacerdotal, pelo que após a morte do pai (1802) se desligou do instituto em que seus pais o tinham feito entrar.

Mostrava um talento extraordinariamente precoce, era muito estudioso, e tinha grande gosto pela poesia, desenho e ciências físicas. Ainda criança, compunha idílios e outras poesias e traduziu em verso a tragédia Andrómaca, de Jean Racine. Mostrando interesse pelas ciências naturais, entretinha-se também a fazer colecções entomológicas, mineralógicas e químicas.

Resolvendo antes optar por uma carreira militar, Luís Mouzinho de Albuquerque quis ser oficial de marinha, mas, encontrando muitos obstáculos, desistiu e foi assentar praça como cadete na Brigada Real. Apesar disso, em 1809 começou a frequentar a Academia Real de Marinha, onde estudou Matemática, sendo premiado em todos os anos. Já como oficial engenheiro praticou também no Observatório Real de Lisboa, do qual foi porcionista em 1813 e 1814.

Apaixonou-se por uma sua prima-irmã, Ana Mascarenhas de Ataíde (Leiria, Sé - Lisboa, 28 de Setembro de 1887), senhora da Quinta da Várzea, no concelho da Batalha, filha de uma irmã de sua mãe e do desembargador José Diogo de Mascarenhas Neto, correio-mor e vereador do Senado de Lisboa, mas vendo que não possuía fortuna que lhe permitissem casar convenientemente, resolveu abandonar os estudos e dedicar-se à agricultura, sendo para tal auxiliado por uns seus parentes, de apelido Tudela do Castilho, que residiam no Fundão.

Em 1814 foi estabelecer-se em Santarém e depois naquela localidade, voltando a Lisboa em 1816 para realizar o casamento com sua prima em Santarém, São Brás da Romeira, tornando para o Fundão onde o casal residiu até 1820, entregue aos cuidados da agricultura.

Por este tempo já tinha escrito vários poemas, uma tragédia e a sua melhor obra literária, as Geórgicas portuguesas. Também colaborava no Jornal de Coimbra e nos Annaes das sciencias, letras e artes, um jornal português fundado e editado por seu sogro, que se publicava em Paris.

Os estudos em Paris e a provedoria da Casa da Moeda

A pedido do sogro, acompanhou-o em 1820 para Paris, onde estava exilado, ocupando-se na redacção do referido jornal. Ali publicou entre 1821 e 1823 muitos artigos da sua autoria, principalmente sobre a agricultura portuguesa e assuntos relativos à indústria.

Foi por esta altura que publicou em Paris uma interessante obra sobre política educativa, intitulada Ideias sobre o estabelecimento da instrução pública, na qual contemplava a criação de uma rede paroquial de escolas primárias para os dois sexos e uma rede concelhia de escolas secundárias, plano que apenas se concretizaria mais de um século depois.

Permaneceu em Paris durante três anos, frequentando os cursos públicos e os laboratórios universitários de química e física, tendo sido aluno de Louis Nicolas Vauquelin (1763-1829) e trabalhado nos laboratórios do Jardim Botânico de Paris. Apresentou então ao Instituto de França um trabalho tendente a simplificar o estudo da análise química, e que se pôde considerar como uma tábua sinóptica de reacções. Este trabalho provocou um relatório especial, elaborado por dois dos mais distintos cientistas da época: Jean-Antoine Chaptal e Joseph-Louis Gay-Lussac. Em 1822 Mouzinho fez uma viagem de instrução à Suíça, regressando a Portugal pouco depois. Em 1823 foi eleito sócio correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa

Tendo-se dado a revolta conhecida pela Vilafrancada, em 1823 estava de novo no poder o partido absolutista. O seu sogro apresentou-o a Pedro de Sousa Holstein, então o 1.º marquês de Palmela e ministro, o qual o nomeou provedor da Casa da Moeda, lugar a que incluía obrigação de reger, no laboratório daquele estabelecimento, uma cadeira de física e de química criada por decreto de 1801.

Em cumprimento dessa obrigação, escreveu e publicou em 1824 um Curso elementar de physica e de chimica, destinado aos estudantes que frequentavam aquela cadeira, a primeira obra completa desse género que apareceu em Portugal. Nesse mesmo ano foi eleito sócio efectivo da Academia Real das Ciências de Lisboa.

Pouco depois foi nomeado membro da Comissão dos Pesos e Medidas e em 1825 foi encarregado pelo governo de ir aos Açores estudar e analisar as águas minerais da ilha de São Miguel. Dessa visita resultou uma interessante memória, publicada em Lisboa no ano seguinte, a qual constitui o primeiro trabalho de carácter científico publicado em português sobre a hidrogeologia açoriana.

O exílio em França, Brasil e Açores e a participação nas lutas liberais

Tendo aderido à causa liberal e jurado em 1826 fidelidade à Carta, mais tarde partiu para França, e, estando ainda ali quando em 1828 o infante D. Miguel assumiu o governo, deixou-se ficar como emigrado liberal e assim que lhe foi possível seguiu para o Brasil, onde em conjunto com Joaquim António de Aguiar, o conde de Óbidos e o conde de Sabugal, foi solicitar a D. Pedro que apoiasse a causa de sua filha D. Maria da Glória e da Carta.

Destacou-se em 1828 nas funções de secretário de António José de Sousa Manoel de Menezes Severim de Noronha, então conde de Vila Flor e futuro duque da Terceira, com o qual estabeleceu uma relação de lealdade política que perduraria até à sua morte. Esta relação explica o percurso político posterior de Luís Mouzinho de Albuquerque.

Do Brasil partiu em 1829 para a ilha Terceira, onde se foi reunir aos chefes da resistência liberal, sendo logo no ano seguinte (1830) escolhido para Secretário de Estado de todas as repartições da Regência de Angra. Foi nessa condição que assinou a célebre Proclamação aos Portugueses datada de 20 de Março de 1830.

Prestou então os mais assinalados serviços à causa da liberdade, entre os quais o de membro da comissão que, em nome da Regência, se deslocou a Londres no ano de 1831 para obter o empréstimo que permitiria a sobrevivência liberal nos Açores.

Após o seu regresso à Terceira pediu a exoneração de todos os cargos políticos para poder participar, como oficial de estado-maior e ajudante-de-campo do conde de Vila Flor, nas expedições de conquista da ilha de São Jorge e da ilha do Faial. Nessa condição participou no recontro da Ladeira do Gato.

Tendo exercido durante a luta os mais elevados cargos, até o de ministro, não quis nunca receber mais que a importância correspondente à sua patente de oficial subalterno.

Chegando D. Pedro IV à Terceira, e assumindo o poder que até então estava confiado à denominada Regência de Angra, foi Luís Mouzinho de Albuquerque nomeado capitão-general e governador da Madeira, que estava então em poder dos miguelistas.

A expedição à Madeira

Mouzinho de Albuquerque foi nomeado por D. Pedro IV, então instalado na Terceira, para o cargo de capitão-general da Madeira, apesar da ilha estar ainda na posse das forças afectas ao governo de D. Miguel.

Para tomar posse do seu cargo, Luís Mouzinho de Albuquerque partiu da Terceira, a bordo da fragata D. Maria II, integrado numa expedição destinada a promover a rendição do Funchal. Na expedição, comandada pelo almirante George Rose Sartorius, para além de Mouzinho de Albuquerque, seguiam o deão da Sé do Funchal, Januário Vicente Camacho, e outros constitucionais. Contudo, não tendo forças suficientes para intentar um desembarque, porque se não julgava que a Madeira estivesse tão bem fortificada, nem os seus defensores tão motivados, Sartorius foi obrigado a retirar.

Como a ilha do Porto Santo fora ocupada a 4 de Abril de 1832 por uma força constitucional constituída por 60 praças de artilharia, chegada da ilha Terceira no brigue de guerra Conde de Vila Flor e na escuna de guerra Terceira, Mouzinho divergiu para aquela ilha, onde desembarcou a 7 de Abril, e decidiu esperar ocasião propícia para eventualmente se apoderar da ilha da Madeira.

Instalado na ilha do Porto Santo, assim permaneceu com a sua gente, numa posição singular, sem poder tentar coisa alguma contra a Madeira, mas também sem ter de repelir o mínimo ataque. Passado algum tempo, um navio de guerra, vindo da Terceira, livrou-o daquele angustioso embaraço e permitiu a Luís Mouzinho de Albuquerque e às suas forças regressar aos Açores em tempo de integrar a expedição que aí se preparava para a conquista do poder em Lisboa. Aproveitou os seus ócios escrevendo o poema Ruy, o Escudeiro, que publicou anos depois.

A ocupação durou até 5 de Maio de 1832, data em que a referida força e as demais pessoas que haviam desembarcado na ilha partiram com destino aos Açores. Além da força de 60 praças inicialmente desembarcada, juntaram-se-lhe 104 voluntários que haviam fugido da ilha da Madeira para se alistarem no exército constitucional.

Enquanto a expedição se conservou no Porto Santo, foram aprisionados alguns navios, cuja carga serviu para o abastecimento dos habitantes, que padeciam já alguma fome, tanto porque a produção da ilha no ano anterior havia sido escassa, como pela impossibilidade de virem mantimentos da Madeira, por causa do bloqueio. Reinou o maior sossego no Porto Santo enquanto durou a ocupação, em virtude da disciplina das tropas e da vigilância exercida por Mousinho de Albuquerque e oficiais sob as suas ordens.

Os anos finais da guerra civil

Depois da malograda aventura madeirense, chegou aos Açores ainda a tempo participar no desembarque do Mindelo e de participar no cerco do Porto, onde prestou os maiores serviços como militar e estadista.

A 29 de Julho de 1832 entrava no ministério em substituição de Pedro de Sousa Holstein, então marquês de Palmela, indo ocupar interinamente a pasta ministro e secretário de estado dos Negócios do Reino, situação que se manteve até 25 de Setembro daquele ano de 1832, data que Pedro de Sousa Holstein reassumiu o cargo.

Durante a Regência de D. Pedro IV no Porto, foi empossado novamente Ministro do Reino, desta vez titular, a 10 de Novembro de 1832. Contudo, a instabilidade política, resultante da guerra e dos conflitos no seio da liderança liberal, fazia com que os ministérios pouco durassem, e Luís Mouzinho de Albuquerque foi uma escassa semana depois, a 18 de Novembro desse mesmo ano, substituído por Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo, o futuro 1.º marquês de Sá da Bandeira. Apesar disso, continuou sendo da maior confiança do imperador, colaborando com o seu governo.

Sendo apoiante de António José de Sousa Manuel de Menezes Severim de Noronha, o futuro 1.º Duque da Terceira, a quem consagrava o mais profundo afecto e consideração, foi ele quem aconselhou primeiro a expedição ao Algarve e o acompanhou nela, integrado no seu estado-maior, nessa posição permanecendo até ao fim da guerra civil.

A Prefeitura da Madeira

Em 1834, após a celebração da Convenção de Évora-Monte, Mouzinho de Albuquerque voltou à Madeira para assumir o cargo para que tinha sido nomeado dois anos antes, agora já não como capitão-general, cargo que o liberalismo havia extinto, mas como prefeito da recém-criada Prefeitura do Funchal.

Para tal, foi nomeado prefeito por decreto de 30 de Junho de 1834, tendo tomado posse a 6 de Agosto do mesmo ano. Foi curta a sua administração, pois deixou o governo da Madeira a 30 de Setembro de 1835, tendo saído para Lisboa a 11 de Novembro do referido ano com a promessa de ir assumir o governo da Índia Portuguesa, o que não aconteceria por ter entretanto sido nomeado ministro do Reino do governo presidido por José Jorge Loureiro.

Da sua administração na Madeira, exercida com grande imparcialidade e justiça, resultaram diversos melhoramentos, nomeadamente na educação, com a criação de escolas, na assistência social e na construção de estradas. Deve-se-lhe a primeira tentativa de construção de uma ponte pênsil sobre o Ribeiro Seco, nos arredores do Funchal, e a estrada que, entestando nela, conduz a Câmara de Lobos. Aquela ponte e estrada foram conhecidas pelos nomes de Ponte Monumental e Estrada Monumental, porque o primitivo projecto da sua construção obedeceu ao pensamento de as considerar como um monumento erguido à memória de D. Pedro IV. Deveriam ter o seu nome e destinavam-se a comemorar a sua acção como rei libertador. A obra ficou apenas iniciada, tendo demorado muitas décadas a completar.

Em consequência desta sua experiência na Madeira resultaram os estudos que publicaria em 1837 sobre a geologia do arquipélago (Observações para servirem para a história geológica das ilhas da Madeira, Porto Santo e Desertas), bem como um interessante texto sobre a forma de governação daquele arquipélago, talvez um dos primeiros a tratar as questões da autonomia madeirense do ponto de vista de alguém exterior ao arquipélago.

As ligações políticas estabelecidas no arquipélago permitiram que fosse eleito deputado por aquelas ilhas na eleição que decorreu a 12 de Agosto de 1838 (3.ª legislatura).

O período inicial da monarquia constitucional

Gorada a nomeação para a Índia, foi empossado na pasta do Reino durante o governo de José Jorge Loureiro, tendo exercido o cargo de 25 de Novembro de 1835 a 20 de Abril de 1836. Caindo o ministério nesta última data, Mouzinho, aparentemente desgostado com a política, afastou-se da política activa e foi residir para Paris, onde adquiriu uma pequena propriedade. Daí regressou a Portugal, vivendo por algum tempo entregue às suas ocupações agrícolas e aos cuidados da família.

Prestara juramento nas Cortes, como deputado eleito pela Estremadura, na última sessão legislativa da legislatura a 5 de Janeiro de 1836. Nesse mesmo ano de 1836 governo encarregara-o, como oficial de engenheiros, da divisão central das obras públicas do Reino. Contudo, pouco pôde fazer porque não havia dinheiro para melhoramentos públicos e logo de seguida rebentou a Revolução de Setembro.

Aquando da reacção de 1837 contra o setembrismo, Luís Mouzinho de Albuquerque, fiel à sua ligação com o 1.º duque da Terceira, tomou o partido dos sublevados durante a chamada Revolta dos Marechais. Em consequência, esteve no combate do Chão da Feira entre os vencidos, vendo ali cair ferido um dos seus filhos. Esmagada a revolta, foi forçado a acompanhar as tropas dos marechais e, com os outros oficiais implicados, teve de emigrar para Espanha depois da derrota definitiva dos golpistas na acção de Ruivães, ocorrida a 18 de Setembro daquele ano.

Apesar da Convenção de Chaves, instalado em Paris, em Dezembro de 1837 subscreveu, com os duques Palmela, Saldanha e Terceira, uma carta aberta ao Congresso português defendendo a Carta Constitucional.

Assinada a paz e estabelecida a Constituição portuguesa de 1838, Luís Mouzinho de Albuquerque jurou-a em Agosto de 1839 e poucos dias depois foi novamente nomeado como oficial engenheiro para inspector das obras públicas na Divisão do Centro. Em Março de 1840 foi nomeado inspector-geral do Serviço de Obras Públicas do Reino e encarregado de fazer a reforma dos respectivos serviços. Desempenhou o cargo até 1843, apesar de ter sido novamente convidado, em Junho 1840, para o governo da Índia Portuguesa, que declinou.

Nesse período, durante o qual acumulou por diversas vezes as funções de inspector-geral com outras de carácter político, realizou um trabalho muito profícuo, publicando um guia técnico sobre a construção de pontes de alvenaria, dirigido aos engenheiros da época e oferecido para publicação à Academia Real das Ciências. Apresentou ainda diversos relatórios e planos sobre as obras a cargo do Serviço, nomeadamente na barra do Porto, no canal da Azambuja e no restauro do Mosteiro da Batalha, sobre o qual seria publicado postumamente um interessante trabalho técnico por ele realizado.

Entrando de novo na política activa, foi eleito deputado em várias legislaturas e quando Costa Cabral promulgou no Porto a restauração da Carta foi novamente nomeado Ministro do Reino e interino da Justiça no ministério do duque da Terceira, permanecendo no cargo de 9 a 20 de Fevereiro de 1842.

Luís Mouzinho de Albuquerque, apesar de cartista, opôs-se às forças mais reaccionárias que então se manifestavam, defendendo que a restauração da Carta deveria ser feita pelos meios legítimos e regulares, advogando a convocação de Cortes constituintes que desfizessem a obra do Congresso Constituinte de 1838. Os restauradores não desejavam isso, e Mouzinho, depois de ter sido insultado pelos cabralistas, pediu a demissão a 24 de Fevereiro, 15 dias depois de governo ter iniciado funções, sendo substituído por Costa Cabral. A partir desse dia foi sentar-se na Câmara nos bancos da oposição.

Um ano depois era demitido do lugar de inspector-geral das obras públicas. A sua vida parlamentar de 1842 a 1844 foi brilhante. Aceitou então a direcção das obras da barra do Porto, que uma companhia empreendera; fez apenas o plano, porque a empresa malogrou-se. Depois tomou a direcção das obras do canal da Azambuja, e tendo perdido o assento no Parlamento nas eleições de 1845, ausentou-se para uma sua quinta em Leiria, entregando-se aos cuidados domésticos.

O regresso ao governo e a morte na Patuleia

Quando em Abril e Maio de 1846 rebentou no Minho a chamada Revolução da Maria da Fonte e a rainha D. Maria II se viu obrigada a demitir o ministério dominado por Costa Cabral, escolheu o duque de Palmela para formar novo governo. Apesar de no início de Maio ter sido nomeado governador civil do Distrito de Leiria, lugar que não chegaria a exercer, nesse governo, Mouzinho foi encarregue da pasta de ministro da Marinha, mas permaneceu nesse cargo apenas de 23 a 26 de Maio de 1846, pois nesta última data foi transferido para a pasta do Reino, posto em que se manteve até à queda do governo.

Com o golpe palaciano da Emboscada, ocorrido a 6 de Outubro daquele ano, o governo foi sumariamente demitido o que provocou a revolta generalizada dos adversários do cabralismo e levou à constituição da Junta do Porto. Mouzinho achou-se nas fileiras dos insurgentes, apoiando o setembrismo. Desencadeada a guerra civil, foi participante activo na Patuleia, aliado de Sá da Bandeira e do conde do Lavradio.

Tinha então o posto de coronel e acompanhou a divisão comandada pelo general José Lúcio Travassos Valdez, o 1.º conde de Bonfim, quando esta ocupou Torres Vedras. Promovido então a Brigadeiro graduado do Real Corpo de Engenheiros, foi encarregado do comando do velho castelo da vila, participando activamente na sua defesa. Durante a batalha de Torres Vedras, travada entre 22 e 23 de Dezembro, ficou gravemente ferido, vindo a falecer 4 dias depois, a 27 de Dezembro de 1846. Encontra-se sepultado na Igreja de S. Pedro de Torres Vedras. A sua viúva foi distinguida com a promessa do título de Viscondessa de Albuquerque (segundo uma carta do conde das Antas, escrita em 1847).

Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque foi moço fidalgo da Casa Real (Alvará de 5 de Fevereiro de 1803), do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima, ministro de Estado honorário, Cavaleiro de Honra e Devoção da Ordem Soberana e Militar de Malta, Grã-Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis e Comendador da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Era sócio de diferentes associações científicas nacionais e estrangeiras, incluindo a Academia Real das Ciências de Lisboa e o prestigioso Institut de France.

Descendência

Do seu casamento com Ana Mascarenhas de Ataíde nasceram cinco filhos:

Obra publicada

Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque é autor das seguintes obras:

  • Idéas sobre o estabelecimento da instrucção publica, dedicadas á nação portugueza, e offerecidas a seus representantes, Paris, 1823;
  • Curso elementar de Physica e de Chimica, Lisboa, 1824;
  • Observações sobre a Ilha de S. Miguel recolhidas pela commissão enviada a mesma ilha em Agosto de 1825, e regressada em Outubro de mesmo anno, por Luiz da Silva Mousinho de Albuquerque e seu ajudante Ignacio Pitta de Castro Menezes, Lisboa, Impressão Régia, 1826 (reeditado em versão fac-simile pela Câmara Municipal da Povoação, Açores, 1989);
  • Observações para servirem à história geológica das ilhas da Madeira, Porto Santo e Desertas, com a descripção geognostica das mesmas ilhas, no tomo XII, parte I, das Memórias da Academia Real das Ciências de Lisboa;
  • Breve exposição do esforço tentado em favor da Carta Constitucional em Portugal, nos mezes de julho a outubro de 1837, editado em Pontevedra e depois em Lisboa, 1837;
  • Relatorio do Ministro e Secretario d'Estado dos Negocios do Reino, apresentado às Côrtes em 1836, Lisboa, 1836;
  • Relatorio das obras publicas do reino, pelo Inspector geral, Lisboa, 1840;
  • Relatorio geral sobre as obras publicas do reino, pelo Inspector, etc., apresentado em 8 de julho de 1840, Lisboa, 1840;
  • Relatorio da Inspecção ás obras e communicacções internas nos districtos do reino ao norte do Tejo, executada em Outubro e Novembro de 1842 pelo Inspector, Lisboa, 1843;
  • Guia do engenheiro na construcção das pontes de pedra, Lisboa, 1840;
  • Memória inédita acerca do edifício monumental da Batalha, Leiria, 1854;
  • Georgicas portuguezas, dedicadas a sua mulher D. Anna Mascarenhas de Ataíde, Paris, 1820;
  • Ruy, o escudeiro, conto, Lisboa, 1844 (eBook);
  • A Gloria das conquistas, poemeto publicado no Jornal de Coimbra, vol. XIV;
  • O Dia, poema, 1813, com 2.ª edição, Lisboa, 1825.

Referências

  • Francisco Duarte de Almeida Araújo, Luís da Slva Mousinho de Albuquerque in Ilustração Popular, n.º 33, Lisboa, 1866 (inclui a reprodução de uma litografia contendo um retrato de Mouzinho de Albuquerque).
  • Isabel Pereira (coordenadora), Alfredo Pinheiro Marques, Ana Paula Cardoso, Luís de Albuquerque: o homem e a obra, catálogo ilustrado organizado pelos Serviços Culturais [da] Câmara Municipal da Figueira da Foz, Figueira da Foz, 1993.
  • Joaquim Mouzinho de Albuquerque, Mousinho de Albuquerque, in Conimbricense, n.º 3975 e n.º 3976, de 26 e 29 de Setembro de 1885;
  • Júlio Máximo de Oliveira Pimentel, Elogio Histórico do Sócio efectivo Luís da Silva Mousinho de Albuquerque recitado na sessão pública da Academia das Ciências..., Lisboa, 1856.
  • Artur da Silva Lino, Lápide tumular de Luis da Silva Mousinho de Albuquerque, in Boletim da Junta de Província da Estremadura, 2ª série, n.ºs 13 a 17, Junta de Província da Estremadura, Lisboa, 1946-1947.
  • Magda Pinheiro, Mouzinho de Albuquerque, um intelectual na Revolução, Lisboa, Editora Quetzal, 1992.
  • Maria Filomena Mónica (coordenadora), Dicionário Biográfico Parlamentar 1834-1910, volume I, pp. 100–103, Assembleia da República, Lisboa, 2005.
  • Miguel Sanches de Baêna, Mouzinho de Albuquerque: a última batalha. Dir. António Reis. Lisboa, Alfa, cop. 1990.
  • "Anuário da Nobreza de Portugal - 2006", António Luís Cansado de Carvalho de Matos e Silva, Dislivro Histórica, 1.ª Edição, Lisboa, 2006, Tomo III, pp. 1268–1269, 1274 e 1275
  • "Mouzinho de Albuquerque - História e Genealogia", Fernando de Castro Pereira Mouzinho de Albuquerque e Cunha, Edição do Autor, 1.ª Edição, Cascais, 1971, Volume I, pp. 143 a 146

Ligações externas

  • Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque no Portugal-Dicionário Histórico
  • Litografia de Mouzinho de Albuquerque
  • Registo bibliográfico de Luís Mouzinho de Albuquerque
  • Obras de Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque no Project Gutenberg USA
  • Versão integral de algumas obras de Mouzinho de Albuquerque
  • Memória inédita sobre a Batalha
  • A eleição de Mouzinho de Albuquerque pela Madeira
  • Luís Mouzinho de Albuquerque no Elucidário Madeirense
  • Ocupação do Porto Santo pelos liberais
  • A Estrada e Ponte Monumental
  • Nas trincheiras: fortificação e combate, Porto, 1916, na Biblioteca Nacional de Portugal
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Luís Mouzinho de Albuquerque • António César de Vasconcelos Correia (interino) José António Ferreira Brak-Lamy José Dionísio da Serra Marquês de Palmela (interino) Luís Mouzinho de Albuquerque (interino) Marquês de Palmela (interino; continuação) Luís Mouzinho de Albuquerque (2.ª vez) Bernardo de Sá Nogueira Cândido José Xavier Joaquim António de Aguiar Bento Pereira do Carmo Francisco de São Luís Saraiva Agostinho José Freire João de Sousa Pinto de Magalhães Rodrigo da Fonseca Visconde de Sá da Bandeira (interino) Luís Mouzinho de Albuquerque (3.ª vez) Agostinho José Freire (2.ª vez) Passos Manuel Visconde do Banho (não empossado) Passos Manuel (reconduzido) António Dias de Oliveira Júlio Gomes da Silva Sanches João de Oliveira António Fernandes Coelho • Júlio Gomes da Silva Sanches (2.ª vez) Rodrigo da Fonseca (2.ª vez) Joaquim António de Aguiar (2.ª vez) Joaquim António de Magalhães Junta Provisória de Governo Luís Mouzinho de Albuquerque (4.ª vez) Conde de Tomar Duque da Terceira (interino) Conde de Tomar (continuação) José Bernardo da Silva Cabral (interino) Conde de Tomar (continuação) Duque de Palmela (2.ª vez) Luís Mouzinho de Albuquerque (5.ª vez) Duque de Palmela (3.ª vez) Visconde de Oliveira Francisco Tavares de Almeida Proença António de Azevedo Melo e Carvalho Bernardo Gorjão Henriques Duque de Saldanha José Marcelino de Sá Vargas (interino) Duque de Saldanha (continuação) Conde de Tomar (2.ª vez) Félix Pereira de Magalhães (interino) Conde de Tomar (2.ª vez; continuação) Félix Pereira de Magalhães (interino) Barão da Luz (interino) Duque de Saldanha (2.ª vez) José Ferreira Pestana Rodrigo da Fonseca (3.ª vez) Marquês de Loulé (interino) Júlio Gomes da Silva Sanches (3.ª vez) Marquês de Loulé António Maria de Fontes Pereira de Melo Marquês de Loulé (2.ª vez) Anselmo José Braamcamp (interino) Marquês de Loulé (3.ª vez) Marquês de Sabugosa Júlio Gomes da Silva Sanches (4.ª vez) Joaquim António de Aguiar (3.ª vez) João Martens Ferrão Conde de Ávila (interino) António Alves Martins Duque de Loulé (4.ª vez) Duque de Saldanha (3.ª vez; interino) António Rodrigues Sampaio José Dias Ferreira (inicialmente interino) António Alves Martins (2.ª vez) Carlos Bento da Silva (interino) António Alves Martins (2.ª vez; continuação) Marquês de Ávila (2.ª vez; inicialmente interino) António Rodrigues Sampaio (2.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (2.ª vez; continuação) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (2.ª vez; continuação) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (2.ª vez; continuação) Marquês de Ávila (3.ª vez) António Rodrigues Sampaio (3.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (3.ª vez; continuação) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (3.ª vez; continuação) José Luciano de Castro António Rodrigues Sampaio (4.ª vez) Tomás Ribeiro António Serpa (interino) Tomás Ribeiro (continuação) António Serpa (interino) Tomás Ribeiro (continuação) Augusto César Barjona de Freitas José Luciano de Castro (2.ª vez) António Serpa António Cândido Lopo Vaz de Sampaio e Melo Mariano de Carvalho (interino) Lopo Vaz de Sampaio e Melo (continuação) José Dias Ferreira (2.ª vez; interino) António Teles de Vasconcelos (interino) José Dias Ferreira (2.ª vez; continuação; interino) João Franco José Luciano de Castro (3.ª vez) Ernesto Hintze Ribeiro Luís Augusto Pimentel Pinto (interino) Ernesto Hintze Ribeiro (continuação) António Augusto Pereira de Miranda Eduardo José Coelho Ernesto Hintze Ribeiro (2.ª vez) João Franco (2.ª vez) Francisco Ferreira do Amaral Artur de Campos Henriques Alexandre Cabral Venceslau de Lima Francisco Felisberto Dias Costa António Teixeira de Sousa

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Luís Mouzinho de Albuquerque • António César de Vasconcelos Correia (interino) José António Ferreira Brak-Lamy José Dionísio da Serra José Xavier Mouzinho da Silveira Joaquim António de Magalhães José da Silva Carvalho (interino) Joaquim António de Aguiar António Barreto Ferraz de Vasconcelos • Manuel Duarte Leitão Manuel António de Carvalho João de Sousa Pinto de Magalhães Manuel António Velez Caldeira • Joaquim António de Aguiar (2.ª vez) António Vieira de Castro Francisco de Paula de Oliveira (não empossado) António Vieira de Castro (reconduzido) Passos Manuel (interino) António Dias de Oliveira (interino) José Alexandre de Campos João de Oliveira Manuel Duarte Leitão (2.ª vez; interino) António Fernandes Coelho (interino) João Cardoso da Cunha Araújo • António Bernardo da Costa Cabral Joaquim António de Aguiar (3.ª vez; interino) Joaquim António de Magalhães (2.ª vez; interino) Joaquim Filipe de Soure Junta Provisória de Governo Luís Mouzinho de Albuquerque (2.ª vez; interino) João Baptista Felgueiras António de Azevedo Melo e Carvalho Visconde de Algés Duque da Terceira (interino) Conde de Tomar (interino) José Bernardo da Silva Cabral (inicialmente interino) Conde de Tomar (interino) Duque de Palmela (interino) Joaquim Filipe de Soure (2.ª vez) Joaquim António de Aguiar (4.ª vez) José Jacinto Valente Farinho Manuel Duarte Leitão (3.ª vez) Francisco da Silva Ferrão Bernardo Gorjão Henriques (interino) Joaquim José de Queirós José Joaquim de Azevedo e Moura João Elias da Costa Faria e Silva • José Marcelino de Sá Vargas Félix Pereira de Magalhães • Marino Miguel Franzini (interino) Joaquim Filipe de Soure (3.ª vez) António Bernardo da Fonseca Moniz (não empossado) Rodrigo da Fonseca (interino) António Luís de Seabra Rodrigo da Fonseca (2.ª vez; interino) Frederico Guilherme da Silva Pereira Elias da Cunha Pessoa Vicente Ferrer António José de Ávila (interino) José Silvestre Ribeiro António José de Ávila (2.ª vez; interino) João Martens Ferrão Alberto António de Morais Carvalho • Gaspar Pereira da Silva • Anselmo José Braamcamp (interino) Gaspar Pereira da Silva (continuação) António Aires de Gouveia Júlio Gomes da Silva Sanches (interino) Augusto César Barjona de Freitas Visconde de Seabra (2.ª vez) António Alves Martins (interino) António Pequito Seixas de Andrade António Alves Martins (interino) António Pequito Seixas de Andrade (continuação) João José de Mendonça Cortês • José Luciano de Castro Duque de Saldanha (interino) José Dias Ferreira (interino) Marquês de Ávila (interino) António Alves Martins (interino) Augusto Saraiva de Carvalho José de Melo Gouveia (interino) José Marcelino de Sá Vargas (2.ª vez) Augusto César Barjona de Freitas (2.ª vez) António Cardoso Avelino José de Sande Magalhães Mexia • Augusto César Barjona de Freitas (3.ª vez) Tomás Ribeiro (interino) António Maria do Couto Monteiro • Adriano Machado António José de Barros e Sá Júlio de Vilhena Lopo Vaz de Sampaio e Melo Augusto César Barjona de Freitas (4.ª vez; interino) Manuel de Assunção • Francisco da Veiga Beirão José Luciano de Castro (interino) Francisco da Veiga Beirão (continuação) Lopo Vaz de Sampaio e Melo (2.ª vez) Emílio Brandão • Alberto António de Morais Carvalho (2.ª vez) António Aires de Gouveia (interino) António Teles de Vasconcelos António de Azevedo Castelo Branco Francisco da Veiga Beirão (2.ª vez) José de Alpoim Artur de Campos Henriques Luís Pimentel Pinto (interino) Artur de Campos Henriques (continuação) José de Alpoim (2.ª vez) Artur Montenegro Artur de Campos Henriques (2.ª vez) José de Abreu do Couto de Amorim Novais • António José Teixeira de Abreu Artur de Campos Henriques (3.ª vez) João de Alarcão Conde de Castro e Sola Francisco José de Medeiros Venceslau de Lima (interino) Artur Montenegro (2.ª vez) Francisco da Veiga Beirão (3.ª vez) Manuel Fratel

Bandeira de Portugal (1830–1910)
« Antigo Regime
Primeira República »
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Luís Mouzinho de Albuquerque • António César de Vasconcelos Correia (interino) José António Ferreira Brak-Lamy José Dionísio da Serra José Xavier Mouzinho da Silveira José da Silva Carvalho (inicialmente interino) Francisco António de Campos José da Silva Carvalho (2.ª vez) Francisco António de Campos (2.ª vez) José Jorge Loureiro (interino) José da Silva Carvalho (3.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira Visconde de Porto Covo (não empossado) Passos Manuel (interino) João de Oliveira Manuel António de Carvalho (interino) Flórido Rodrigues Pereira Ferraz • Manuel Gonçalves de Miranda Barão do Tojal (2.ª vez) António José de Ávila (interino no final) Junta Provisória de Governo José Jorge Loureiro (2.ª vez; interino) Barão do Tojal (3.ª vez) Duque de Palmela (inicialmente interino) Júlio Gomes da Silva Sanches Visconde de Oliveira (interino) Visconde de Algés (interino) Conde do Tojal (4.ª vez) Marino Miguel Franzini Joaquim José Falcão • António Roberto Lopes Branco • António José de Ávila (2.ª vez) Marino Miguel Franzini (2.ª vez; inicialmente interino) Francisco da Silva Ferrão • António Maria de Fontes Pereira de Melo (inic. interino) Frederico Guilherme da Silva Pereira (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (continuação) José Jorge Loureiro (3.ª vez; interino) Júlio Gomes da Silva Sanches (2.ª vez; interino) António José de Ávila (3.ª vez) José Maria do Casal Ribeiro António José de Ávila (4.ª vez) Joaquim Tomás Lobo de Ávila Matias de Carvalho e Vasconcelos Conde de Ávila (5.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez) José Dias Ferreira Carlos Bento da Silva Sebastião Lopes de Calheiros e Meneses (interino) Carlos Bento da Silva (continuação) Sebastião Lopes de Calheiros e Meneses (interino) Conde de Samodães Augusto Saraiva de Carvalho Anselmo José Braamcamp Duque de Saldanha (interino) José Dias Ferreira (2.ª vez) Conde de Magalhães Marquês de Ávila (6.ª vez) Carlos Bento da Silva (2.ª vez; inicialmente interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (3.ª vez) António Cardoso Avelino (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (3.ª vez; continuação) António Serpa Carlos Bento da Silva (3.ª vez) José de Melo Gouveia (interino) António Serpa (2.ª vez) Henrique de Barros Gomes Lopo Vaz de Sampaio e Melo António José de Barros e Sá (interino) Lopo Vaz de Sampaio e Melo (continuação) António Maria de Fontes Pereira de Melo (4.ª vez) Júlio de Vilhena (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (4.ª vez; continuação) Ernesto Hintze Ribeiro Mariano de Carvalho Henrique de Barros Gomes (2.ª vez; interino) Augusto José da Cunha João Franco José de Melo Gouveia (2.ª vez) Augusto José da Cunha (2.ª vez) Mariano de Carvalho (2.ª vez) Alberto António de Morais Carvalho (interino) Mariano de Carvalho (2.ª vez; continuação) Joaquim Pedro de Oliveira Martins José Dias Ferreira (3.ª vez) Pedro Vítor da Costa Sequeira (interino) José Dias Ferreira (3.ª vez; continuação) Augusto Fuschini Ernesto Hintze Ribeiro (2.ª vez) Frederico Ressano Garcia António Eduardo Vilaça (interino) Manuel Afonso de Espregueira Anselmo de Andrade Fernando Matoso dos Santos António Teixeira de Sousa Rodrigo Afonso Pequito • Manuel Afonso de Espregueira (2.ª vez) Conde de Penha Garcia António Teixeira de Sousa (2.ª vez) Ernesto Driesel Schröeter Fernando Martins de Carvalho • Manuel Afonso de Espregueira (3.ª vez) João Soares Branco Francisco de Paula de Azeredo • João Soares Branco (2.ª vez) Anselmo de Andrade (2.ª vez)

Bandeira de Portugal (1830–1910)
« Miguelismo
Primeira República »
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Luís Mouzinho de Albuquerque • António César de Vasconcelos Correia (interino) Joaquim de Sousa Quevedo Pizarro Agostinho José Freire (interino) Luís Mouzinho de Albuquerque (2.ª vez) Bernardo de Sá Nogueira José da Silva Carvalho (interino) Marquês de Loulé (interino) Agostinho José Freire (2.ª vez; interino) Francisco Margiochi Agostinho José Freire (3.ª vez) Conde de Vila Real Conde de Linhares Marquês de Loulé (2.ª vez) António Aloísio Jervis de Atouguia Visconde de Sá da Bandeira (2.ª vez) Manuel Gonçalves de Miranda António César de Vasconcelos Correia (não empossado) Conde de Lumiares (interino) José Xavier Bressane Leite (não empossado) António Vieira de Castro Visconde de Sá da Bandeira (3.ª vez; interino) Visconde de Bóbeda (2.ª vez; interino) Visconde de Sá da Bandeira (não empossado) Visconde de Bóbeda (2.ª vez cont.; interino) João de Oliveira (interino) Barão do Bonfim Visconde de Sá da Bandeira (4.ª vez; interino) Barão de Sabrosa (interino) Francisco Aguiar Ottolini • Conde do Bonfim (interino) Conde de Vila Real (2.ª vez) Conde do Bonfim (2.ª vez; interino) Manuel Gonçalves de Miranda (2.ª vez) Conde do Bonfim (3.ª vez; interino) José Ferreira Pestana António Aloísio Jervis de Atouguia (2.ª vez) Junta Provisória de Governo José Jorge Loureiro António José Campelo • Barão do Tojal (interino) Joaquim José Falcão (inicialmente interino) Duque da Terceira (interino) Luís Mouzinho de Albuquerque (não empossado) José Jorge Loureiro (2.ª vez) Luís Mouzinho de Albuquerque (3.ª vez) Manuel de Portugal e Castro Conde do Tojal (2.ª vez; interino) João de Fontes Pereira de Melo Agostinho Albano • Barão de Vila Nova de Ourém Visconde de Castro (interino) Barão de Vila Nova de Ourém (2.ª vez; interino) Flórido Rodrigues Pereira Ferraz • Barão de Francos (interino) Barão da Luz (interino) Marquês de Loulé (3.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo Visconde de Atouguia (3.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira (5.ª vez) Adriano Ferreri • António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez; interino) José Marcelino de Sá Vargas Carlos Bento da Silva José da Silva Mendes Leal João Crisóstomo (interino) Duque de Loulé (4.ª vez) Marquês de Sá da Bandeira (6.ª vez; interino) Visconde da Praia Grande de Macau José Rodrigues Coelho do Amaral José Maria Latino Coelho Luís Augusto Rebelo da Silva Duque de Saldanha (interino) António da Costa • Luís da Câmara Leme Marquês de Sá da Bandeira (7.ª vez; interino) José de Melo Gouveia Jaime Moniz João de Andrade Corvo (interino) José de Melo Gouveia (2.ª vez) Tomás Ribeiro João de Andrade Corvo (interino) Marquês de Sabugosa Anselmo José Braamcamp (interino) Visconde de São Januário Júlio de Vilhena José de Melo Gouveia (3.ª vez) José Vicente Barbosa du Bocage Júlio de Vilhena (interino) José Vicente Barbosa du Bocage (continuação) Manuel Pinheiro Chagas Henrique de Macedo Henrique de Barros Gomes (interino) Henrique de Macedo (continuação) Henrique de Barros Gomes (interino) Henrique de Macedo (2.ª vez) Henrique de Barros Gomes (2.ª vez; interino) Frederico Ressano Garcia João Arroio Júlio de Vilhena (2.ª vez) António Enes Júlio de Vilhena (3.ª vez) Conde de Valbom (interino) Júlio de Vilhena (3.ª vez; continuação) Francisco Ferreira do Amaral João António das Neves Ferreira José Bento Ferreira de Almeida Jacinto Cândido Henrique de Barros Gomes (3.ª vez) Francisco da Veiga Beirão (interino) Henrique de Barros Gomes (3.ª vez; continuação) Francisco Felisberto Dias Costa António Eduardo Vilaça António Teixeira de Sousa Manuel Rafael Gorjão Manuel Moreira Júnior António de Azevedo Castelo Branco Aires de Ornelas António Carlos Vasconcelos Porto (interino) Aires de Ornelas (continuação) Augusto de Castilho António Cabral João de Azevedo Coutinho Manuel da Terra Pereira Viana João de Azevedo Coutinho (2.ª vez) José Marnoco e Sousa

Bandeira de Portugal (1830–1910)
« Miguelismo
Primeira República »
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Luís Mouzinho de Albuquerque • João Ferreira Sarmento Joaquim de Sousa Quevedo Pizarro Agostinho José Freire Duque da Terceira Conde de Vila Real (interino) Marquês de Saldanha José Jorge Loureiro Duque da Terceira (2.ª vez) Conde de Lumiares Barão de Leiria (não empossado) Visconde de Sá da Bandeira (interino) Visconde de Bóbeda (2.ª vez) Francisco Pedro Celestino Soares (interino) Barão do Bonfim (interino) Visconde de Sá da Bandeira (2.ª vez; interino) Conde do Bonfim (2.ª vez) Barão de Sabrosa Conde do Bonfim (3.ª vez) Conde de Vila Real (2.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira (3.ª vez) Junta Provisória de Governo Duque da Terceira (3.ª vez) Marquês de Saldanha (não empossado) José Jorge Loureiro (2.ª vez; interino) Visconde de Sá da Bandeira (4.ª vez) Marquês de Saldanha (2.ª vez) Visconde de Algés (interino) Barão de Ovar (interino) Ildefonso Bayard (interino) Barão de Ponte da Barca Barão de Almofala • Marquês de Saldanha (3.ª vez; interino) Barão de Francos • Barão de Vila Nova de Ourém Adriano Ferreri • Flórido Rodrigues Pereira Ferraz (interino) Duque da Terceira (4.ª vez) Barão de Francos (2.ª vez; interino) Duque de Saldanha (4.ª vez) José Jorge Loureiro (3.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira (5.ª vez; interino) António Rogério Gromicho Couceiro • Visconde de Sá da Bandeira (6.ª vez; interino) Duque da Terceira (5.ª vez) António Serpa (interino) Visconde da Luz (interino) Belchior José Garcez (interino) Visconde de Sá da Bandeira (7.ª vez) José Geraldo Ferreira de Passos • Marquês de Sá da Bandeira (8.ª vez) Conde de Torres Novas Visconde da Praia Grande de Macau (interino) Salvador de Oliveira Pinto da França Visconde da Praia Grande de Macau (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) José Maria de Magalhães • Marquês de Sá da Bandeira (9.ª vez) Joaquim Tomás Lobo de Ávila (interino) Luís da Silva Maldonado de Eça Joaquim Tomás Lobo de Ávila (2.ª vez; interino) Duque de Saldanha (5.ª vez) Marquês de Sá da Bandeira (10.ª vez) José Maria de Morais Rego (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez; interino) João de Andrade Corvo (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez; continuação; inicialmente interino) António Florêncio de Sousa Pinto António Maria de Fontes Pereira de Melo (3.ª vez) João Crisóstomo José Joaquim de Castro • Caetano Pereira Sanches de Castro • António Maria de Fontes Pereira de Melo (4.ª vez; interino) José Vicente Barbosa du Bocage (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (4.ª vez; continuação; inicialmente interino) Visconde de São Januário José Joaquim de Castro (2.ª vez) Marino João Franzini • Vasco Guedes de Carvalho e Meneses (não empossado) António Serpa (2.ª vez; interino) João Crisóstomo (2.ª vez) Jorge Pinheiro Furtado • Luís Pimentel Pinto (interino) José Estêvão de Morais Sarmento Francisco Maria da Cunha José Luciano de Castro (interino) Francisco Maria da Cunha (continuação) José Luciano de Castro (interino) Francisco Maria da Cunha (continuação) Sebastião Teles Luís Pimentel Pinto (2.ª vez) Sebastião Teles (2.ª vez) José Matias Nunes Luís Pimentel Pinto (3.ª vez) António Carlos Vasconcelos Porto • Sebastião Teles (3.ª vez) José Manuel de Elvas Cardeira • José Matias Nunes (2.ª vez) José Nicolau Raposo Botelho

Bandeira de Portugal (1830–1910)
« Miguelismo
Primeira República »
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  • e

Luís Mouzinho de Albuquerque • Conde de Ficalho (interino) José António Ferreira Brak-Lamy Joaquim de Sousa Quevedo Pizarro Marquês de Palmela Agostinho José Freire (interino) Marquês de Palmela (continuação) Agostinho José Freire (interino) Marquês de Loulé Cândido José Xavier (interino) Agostinho José Freire (interino) Conde de Vila Real Duque de Palmela (2.ª vez) Conde de Vila Real (2.ª vez) Duque de Palmela (3.ª vez) Marquês de Loulé (2.ª vez) Conde de Vila Real (3.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira (interino) Marquês de Valença (não empossado) Visconde de Sá da Bandeira (continuação) Manuel de Castro Pereira • Visconde de Sá da Bandeira (2.ª vez) Barão de Sabrosa (interino) Visconde da Carreira (não empossado) Conde do Bonfim (interino) Conde de Vila Real (4.ª vez) Rodrigo da Fonseca (interino) Visconde de Torre de Moncorvo (não empossado) Rodrigo da Fonseca (continuação; inicialmente interino) Duque de Palmela (4.ª vez) Junta Provisória de Governo Duque da Terceira (interino) José Joaquim Gomes de Castro Marquês de Saldanha (não empossado) Duque da Terceira (2.ª vez; interino) Conde do Lavradio Visconde da Carreira (não empossado) Marquês de Saldanha (interino) Manuel de Portugal e Castro (interino) Ildefonso Bayard Barão da Luz Duque de Saldanha (2.ª vez) José Joaquim Gomes de Castro, 1.º Conde de Castro (2.ª vez) Duque de Saldanha (interino) José Joaquim Gomes de Castro (2.ª vez; continuação) Conde do Tojal Barão da Luz (2.ª vez; interino) António Aloísio Jervis de Atouguia Visconde de Almeida Garrett Visconde de Atouguia (2.ª vez; inicialmente interino) Marquês de Loulé (3.ª vez) Duque da Terceira (3.ª vez) José Maria do Casal Ribeiro (inicialmente interino) António José de Ávila Marquês de Loulé (4.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira (interino) Duque de Loulé (4.ª vez; continuação) Conde de Ávila (2.ª vez) Visconde de Castro (3.ª vez) José Maria do Casal Ribeiro (2.ª vez) João de Andrade Corvo (interino) José Maria do Casal Ribeiro (2.ª vez; continuação) João de Andrade Corvo (interino) José Maria do Casal Ribeiro (2.ª vez; continuação) Conde de Ávila (3.ª vez) Carlos Bento da Silva (interino) Marquês de Sá da Bandeira (interino) Carlos Bento da Silva (interino; continuação) Marquês de Sá da Bandeira (3.ª vez; interino) José da Silva Mendes Leal Duque de Loulé (interino) José da Silva Mendes Leal (continuação) Duque de Saldanha (3.ª vez; interino) Marquês de Ávila (4.ª vez; interino) Carlos Bento da Silva (2.ª vez; interino) Marquês de Ávila (5.ª vez; interino no final) João de Andrade Corvo António Serpa (interino) João de Andrade Corvo (continuação) António Serpa (interino) João de Andrade Corvo (continuação) Marquês de Ávila (6.ª vez; interino) João de Andrade Corvo (2.ª vez) Anselmo José Braamcamp António Rodrigues Sampaio (interino) Miguel Dantas (interino) Ernesto Hintze Ribeiro (interino) António Serpa Ernesto Hintze Ribeiro (interino) António Serpa (continuação) Ernesto Hintze Ribeiro (interino) António Serpa (continuação) José Vicente Barbosa du Bocage Henrique de Barros Gomes (interino) Ernesto Hintze Ribeiro (3.ª vez) José Vicente Barbosa du Bocage (2.ª vez) Conde de Valbom António Costa Lobo António Aires de Gouveia Francisco Ferreira do Amaral (interino) António Aires de Gouveia (continuação) Francisco Ferreira do Amaral (interino) António Aires de Gouveia (continuação) Francisco Ferreira do Amaral (interino) Ernesto Hintze Ribeiro (4.ª vez) Frederico Arouca Ernesto Hintze Ribeiro (5.ª vez) Carlos Lobo de Ávila Ernesto Hintze Ribeiro (6.ª vez; interino) Luís Pinto de Soveral Henrique de Barros Gomes (interino) Matias de Carvalho e Vasconcelos Henrique de Barros Gomes (2.ª vez) Francisco da Veiga Beirão (inicialmente interino) João Arroio Fernando Matoso dos Santos (interino) Venceslau de Lima António Eduardo Vilaça Venceslau de Lima (2.ª vez) Luís de Magalhães Luciano Monteiro • Venceslau de Lima (3.ª vez) João de Alarcão Carlos du Bocage • António Eduardo Vilaça (2.ª vez) José de Azevedo Castelo Branco

Bandeira de Portugal (1830–1910)
« Antigo Regime
Primeira República »
  • v
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  • e
Governo da Regência (1830–1834)
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Luís Mouzinho de Albuquerque (1830–1831) • António César de Vasconcelos Correia interino (1831) • José António Ferreira Brak-Lamy (1831) • José Dionísio da Serra (1831–1832) • Marquês de Palmela interino (1832) • Luís Mouzinho de Albuquerque interino (1832) • Marquês de Palmela interino; continuação (1832) • Luís Mouzinho de Albuquerque (1832–1833) • Bernardo de Sá Nogueira interino (1832–1833) • Cândido José Xavier (1833) • Joaquim António de Aguiar (1833–1834) • Bento Pereira do Carmo (1834)
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Luís Mouzinho de Albuquerque (1830–1831) • António César de Vasconcelos Correia interino (1831) • José António Ferreira Brak-Lamy (1831) • José Dionísio da Serra (1831–1832) • José Xavier Mouzinho da Silveira interino (1832) • Joaquim António de Magalhães (1832–1833) • José da Silva Carvalho interino (1833–1834) • Joaquim António de Aguiar (1834)
Fazenda
Luís Mouzinho de Albuquerque (1830–1831) • António César de Vasconcelos Correia interino (1831) • José António Ferreira Brak-Lamy (1831) • José Dionísio da Serra (1831–1832) • José Xavier Mouzinho da Silveira (1832–1833) • José da Silva Carvalho inicialmente interino (1833–1834)
Guerra
Luís Mouzinho de Albuquerque (1830–1831) • José Ferreira Sarmento interino (1831) • Joaquim de Sousa Quevedo Pizarro (1831–1832) • Agostinho José Freire (1832–1834)
Marinha e Ultramar
Luís Mouzinho de Albuquerque (1830–1831) • António César de Vasconcelos Correia interino (1831) • Joaquim de Sousa Quevedo Pizarro (1831–1832) • Agostinho José Freire interino (1832) • Luís Mouzinho de Albuquerque (1832) • Bernardo de Sá Nogueira (1832–1833) • José da Silva Carvalho interino (1833) • Marquês de Loulé interino (1833) • Agostinho José Freire interino (1833) • Francisco Margiochi (1833–1834)
Negócios Estrangeiros
Luís Mouzinho de Albuquerque (1830–1831) • Conde de Ficalho interino (1831) • José António Ferreira Brak-Lamy (1831) • Joaquim de Sousa Quevedo Pizarro (1831–1832) • Marquês de Palmela (1832) • Agostinho José Freire interino (1832) • Marquês de Palmela continuação (1832–1833) • Agostinho José Freire interino (1832–1833) • Marquês de Loulé (1833) • Cândido José Xavier interino (1833) • Agostinho José Freire interino (1833–1834) •
D. Pedro, Duque de Bragança, Regente do Reino (D. Pedro IV)
← 3.º governo do Miguelismo (1833–1834) • 1.º governo da Monarquia Constitucional (1834–1835) →
  • v
  • d
  • e
Presidente do Conselho
de Ministros
Totalidade dos membros do governo interinos (1835) • José Jorge Loureiro (1835–1836)
José Jorge Loureiro, 4.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Visconde de Sá da Bandeira interino (1835) • Luís Mouzinho de Albuquerque (1835) • Visconde de Sá da Bandeira interino (1835) • Luís Mouzinho de Albuquerque continuação (1835–1836)
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Manuel António Velez Caldeira
Fazenda
Francisco António de Campos (1834–1835) • José Jorge Loureiro interino (1836)
Guerra
Marinha e Ultramar
Negócios Estrangeiros
← 3.º governo (1835) • 5.º governo (1836) →
  • v
  • d
  • e
Presidente do Conselho
de Ministros
Duque da Terceira, 14.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Luís Mouzinho de Albuquerque (1842) • António Bernardo da Costa Cabral (1842–1844) • Duque da Terceira interino (1844) • António Bernardo da Costa Cabral continuação (1844–1845) • José Bernardo da Silva Cabral interino António Bernardo da Costa Cabral, depois Conde de Tomar continuação (1845–1846)
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Luís Mouzinho de Albuquerque interino (1842) • João Baptista Felgueiras (1842) • António de Azevedo Melo e Carvalho (1842) • Visconde de Algés (1842–1844) • António Bernardo da Costa Cabral interino (1844) • Duque da Terceira interino (1844) • António Bernardo da Costa Cabral interino; continuação (1844–1845) • José Bernardo da Silva Cabral inicialmente interino (1845–1846) • Conde de Tomar interino (1846)
Fazenda
José Jorge Loureiro interino (1842) • Barão do Tojal (1842–1846)
Guerra
Marinha e Ultramar
José Jorge Loureiro (1842) • António José Campelo interino (1842) • Barão do Tojal interino (1842) • Joaquim José Falcão inicialmente interino (1842–1846)
Negócios Estrangeiros
Duque da Terceira interino (1842) • José Joaquim Gomes de Castro (1842–1846)
← Junta Provisória de Governo (1842) • 15.º governo (1846) →
  • v
  • d
  • e
Presidente do Conselho
de Ministros
Duque de Palmela, 15.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Duque de Plamela Luís Mouzinho de Albuquerque • Duque de Palmela
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Fazenda
Duque de Palmela inicialmente interino (1842) • Júlio Gomes da Silva Sanches
Guerra
Marinha e Ultramar
Duque da Terceira interino Luís Mouzinho de Albuquerque não empossado José Jorge Loureiro Luís Mouzinho de Albuquerque
Negócios Estrangeiros
← 14.º governo (1842–1846) • 16.º governo (1846–1847) →
Controle de autoridade
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